No livro “Poderá Viver Para Sempre no Paraíso na Terra”
pág.120 no tópico “Quem vai para o céu e por quê?” é explanada a doutrina
Rutherfordiana dos 144 mil. É interessante que no início do tópico referido é
citado que o céu é real e que “baseados em tais promessas, milhões de pessoas
fixaram o coração na vida celestial” – &21. No livro das TJs são
citados vários versículos que aludem ao céu; Fil 3.20, Rm 6.5, II Co 5.1-2, Jo
14.1-3, II Tm 2.12, Rev 5.9, Hb 12.22, mas eis que surge a pergunta: “Quantos
vão para o Céu?”, e em resposta a essa pergunta citam Apocalípse(Rev.)
7.4-8,14.1. Daí para frente começa a distorção da Palavra de Deus! Todos os
versículos citados, em forma de promessas que nos garante o céu são
interpretados (lê-se distorcidos) ao gosto jeovista. Sem nenhum embasamento
teológico concreto e somente baseado em um único texto do livro de Apocalipse,
as TJs erigiram uma doutrina vulgar, infundada e cheia de sofismas. Digo isso,
pois para eles os que têm esperança celestial são somente os 144 mil (veja:
Poderá Viver… pág.125) e isso é afirmado sem nenhuma razão bíblica concreta.
Talvez seja por isso que atualmente, a organização é chamada de apenas “Torre
de vigia” e seus templos de “salão do reino” e não “igreja”, pois eles não se
consideram como “a Igreja”, se bem que alguns anos atrás ainda traziam este
nome. Chegam ao absurdo de dizerem que: “Jó, Davi e João, o batizador… constituirão
a nova terra…” (Idém – pág.126 &31 Ou seja, não irão para o céu, ou
melhor não foram. Para as TJs, nem um dos santos do V.T. poderam chegar ao céu,
porque segundo elas, não fazem parte dos 144 mil. Outro erro grotesco cometido
pelas TJs, é concluirem que somente os 144 mil são a Igreja. O que a Bíblia diz
e o que eles são na verdade, é um remanescente convertido do povo judeu que
pregarão na grande tribulação após o arrebatamento da Igreja: “E ouvi o número
dos que foram assinalados com o selo, cento e quarenta e quatro mil de todas as
tribos dos filhos de Israel: da tribo de Judá havia doze mil assinalados; da
tribo de Rúben… da tribo de Gade… da tribo de Aser… da tribo de Naftali… da
tribo de Manassés… da tribo de Simeão… da tribo de Levi… da tribo de Issacar…
da tribo de Zabulom… da tribo de José… da tribo de Benjamim, doze mil
assinalados (de cada tribo)” ( Ap 7.4-8 – o grifo é meu)
A BÍBLIA ENSINA QUE VAMOS PARA O CÉU?
A Palavra de Deus elucida a questão quanto a nossa ida para
o céu, pois logo após o Livro de Apocalipse falar dos 144 mil judeus
convertidos, é mostrado as demais nações, povos, línguas e tribos, juntos ao
Cordeiro: “Depois destas coisas olhei, e eis uma grande multidão, que ninguém
podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, que estavam em pé
diante do trono e em presença do Cordeiro, trajando compridas vestes brancas, e
com palmas nas mãos” (Ap.7.9).
MAIS VERSÍCULOS QUE FALAM SOBRE O CÉU
“Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o
reino dos céus” (Mt 5.6).
“Bem-aventurados os que são perseguidos por causa da
justiça, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.10).
“Alegrai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos
céus; porque assim perseguiram aos profetas que foram antes de vós”(Mt 5.12).
“ Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também
em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo
teria dito; vou preparar-vos lugar. E, se eu for e vos preparar lugar, virei
outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós
também”(Jo 14.1-3)
“Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos
escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no reino dos céus” (Mt 5.20).
(“O primeiro homem, sendo da terra, é terreno; o segundo
homem é do céu” I Co 15.47).
“Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste
tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por
mãos, eterna, nos céus. Pois neste tabernáculo nós gememos, desejando muito ser
revestidos da nossa habitação que é do céu,” (II Co 5.1-2).
“Conheço um homem em Cristo que há catorze anos (se no corpo
não sei, se fora do corpo não sei; Deus o sabe) foi arrebatado até o terceiro
céu” (II Co 12.2).
“Mas a nossa pátria está nos céus, donde também aguardamos
um Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fl 3.20).
“por causa da esperança que vos está reservada nos céus, da
qual antes ouvistes pela palavra da verdade do evangelho” (Cl 1.5).
“à universal assembléia e igreja dos primogênitos inscritos
nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos
aperfeiçoados”(Hb 12.23) ainda I Pedro 1.4
DEUS NÃO FAZ ACEPÇÃO DE PESSOAS
“E vós, senhores, fazei o mesmo para com eles, deixando as
ameaças, sabendo que o Senhor tanto deles como vosso está no céu, e que para
com ele não há acepção de pessoas” (Ef 6.9) . Como poderíamos aceitar estes
dois aprisco (terrestre e celestial) sem duvidar da imparciabilidade de Deus?
Se Ele escolhesse levar um grupo de filhos para o céu e deixasse a maioria em
um plano inferior na terra por razões misteriosas que só uns poucos
“iluminados” conseguem enxergar ? Que Deus seria esse? A Bíblia é enfática ao
dizer que “para com Deus não há acepção de pessoas”, mas acredito que se Ele
levar um grupo de seus filhos para o céu e deixar a maioria na terra em um
plano inferior, seria um Deus injusto e estaria fazendo acepção.
“Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela…”
(Mt. 16.18).
A palavra grega “ekklesia” (Igreja), literalmente, refere-se
à reunião de um povo, por convocação (grego Ekkaleo). No N.T., termo designa o
conjunto do povo de Deus em Cristo, que se reúne como cidadãos do reino de Deus
(Ef 2.19), com o propósito de adorar a Deus (Jo 4.23-24). A palavra Igreja pode
referir-se a uma Igreja local (Mt 18.17, At 15.4) ou à Igreja no sentido
universal (At 16.18, At 20.28, Ef 2.21-22). A Igreja é composta por filhos de
Deus através de Jesus Cristo (Jo.1:12) que irá morar nos céus com o Ele (Hb
12.23). Veja que o texto de Hebreus diz: “igreja dos primogênitos inscritos nos
CÉUS”, a palavra “primogênitos” está no plural indicando que todos os filhos de
Deus compõem a Igreja que está arrolado nos Céus.
Louvado seja Deus que nos dará além da nossa primogenitura,
que é a nossa filiação, o direito de morar ao Seu lado no céu.
TODOS OS QUE ACEITAM A JESUS COMPÕEM A IGREJA DE CRISTO
“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser
cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento
daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef 1.22). Hb 3.6, ITm 3.15.
A IGREJA VAI PARA O CÉU
“Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu
nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.12)
“Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do Deus vivo,
à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e igreja dos
primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos
justos aperfeiçoados” (Hb.12.22-23)
“e sujeitou todas as coisas debaixo dos seus pés, e para ser
cabeça sobre todas as coisas o deu à Igreja, que é o seu corpo, o complemento
daquele que cumpre tudo em todas as coisas” (Ef 1.22). Hb 3.6, ITm 3.15
“…, saibas como se deve proceder na casa de Deus, a qual é a
igreja do Deus vivo, coluna e esteio da verdade” (I Tm 3.15).
“mas Cristo o é como Filho sobre a casa de Deus; a qual casa
somos nós, se tão-somente conservarmos firmes até o fim a nossa confiança e a
glória da esperança” (Hb 3.6)
A compreensão dos textos acima é simples. Você aceita a
Jesus Cristo como seu Salvador e se torna filho de Deus. Quando você se torna
filho se transforma em casa de Deus, em morado do Espírito Santo (I Co 3.16) e
sendo “casa de Deus” você é automaticamente a Igreja de Jesus Cristo na Terra.
Essa Igreja representa o corpo do Senhor movendo-se na terra e fazendo a obra
do Pai. É lógico que quando Jesus voltar para buscar a sua Igreja (Jo 14.1-3, I
Ts 4.13-18), Ele não vai levar uma parte do seu corpo e deixar a outra, mas
como disse Paulo; “estaremos com Ele” (Fl 1.23).
Naquele dia será uma grande festa entre o noivo e a sua
“Igreja noiva” (II Co 11.2, Ef 5.23-27).O Apóstolo Paulo escreveu a maior parte
das epístolas do N.T. e nunca fez separação entre o povo de Deus em duas
classes, a única vez que há uma separação é quanto a gentios, judeus e igreja
mas sempre subtendendo uma questão de ordem, porém quando ambos se convertem,
os dois se tornam parte de um único povo – a igreja. (leia: Rm 16.16, I Co 1.2,
I Co 16.19, II Co 1.1, Gl 1.2, Cl 4.15, I Ts 1.1, II Ts 1.1, I Tm 3.5, I Tm
5.16, Fl 1.2). A Igreja de Jesus Cristo não é composta de somente 144 mil
judeus, mas de todos os que de coração servem ao Senhor!
A JERUSALÉM CELESTIAL – O CÉU PARA ONDE A IGREJA SERÁ
ARREBATADA
A Igreja será arrebatada ao céu que é a mesma coisa que
Jerusalém celestial, leiamos: “Mas tendes chegado ao Monte Sião, e à cidade do
Deus vivo, à Jerusalém celestial, a miríades de anjos; à universal assembléia e
igreja dos primogênitos inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos
espíritos dos justos aperfeiçoados” (Hb.12.22-23).
Nesta cidade celestial viveremos com Jesus por toda a
eternidade. O patriarca Abraão tinha essa mesma esperança; “Pela fé Abraão,
sendo chamado, obedeceu, saindo para um lugar que havia de receber por herança;
e saiu, sem saber para onde ia. Pela fé peregrinou na terra da promessa, como
em terra alheia, habitando em tendas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da
mesma promessa; porque esperava a cidade que tem os fundamentos, da qual o
arquiteto e edificador é Deus” (Hb 11.8-10).
Abraão sabia que a terra que lhe fora prometida, aqui no
mundo, não era o fim da sua jornada. Pelo contrário, o fim era bem além, na
cidade celestial, que Deus preparara para seus servos fiéis. Abraão serve de
exemplo a todo povo de Deus (Gl 3.14); devemos reconhecer que estamos apenas de
passagem neste mundo, caminhando para o nosso verdadeiro lar no céu. Não
devemos pensar em segurança plena neste mundo, nem ficar fascinado por ele como
fazem os pecadores (Hb 11.13). Devemos nos considerar estrangeiros e exilados
na terra. Esta não é a nossa pátria, mas território estrangeiro; o fim da nossa
peregrinação será uma pátria melhor (Hb 11.16, Fl 3.20), a Jerusalém Celestial
(Hb 12.22) e a cidade permanente (Hb 13.14).
O TAMANHO DA CIDADE CELESTIAL – A NOVA JERUSALÉM
Diz o doutor e pastor Dario Salas em uma observação sobra à
Nova Jerusalém: “A Nova Jerusalém é um cubo perfeito, por ser totalmente
quadrada. É a cidade que Deus tem preparado para sua Igreja (Hb 12.22-23). A
Nova Jerusalém tem doze mil estádios por cada lado (Ap 21.16). Cada milha tem
oito estádios, portanto a Nova Jerusalém tem mil e quinhentas milhas por cada
lado, ou seja, a nova Jerusalém, tem quase três mil quilômetros de altura, três
mil de comprimentos e três mil de largura. Nessa cidade daria para construir 15
bilhões de casas de ouro puro. Em outras palavras, haveria três casas para cada
pessoa da terra (cuja população chega a casa dos 6 bilhões). Bem disse Jesus:
“Na casa de meu Pai há muitas moradas…” (Jo 14.1-3)”
MAS OS SANTOS NÃO HERDARÃO A TERRA?
É argumentado pelas TJs em seu Livro “Poderá Viver Para
Sempre no Paraíso na Terra” (Pág.7-15) que o homem herdará a terra e não o céu.
Os versículos usados são os seguintes; Sl 37.29, Mt 5.5. Esses textos falam
sobre uma herança e é dito que esta herança é a terra, mas que terra será essa?
Apesar dos vários versículos citados a respeito da nossa ida para o céu,
gostaríamos de esclarecer mais alguns pontos:
1) Se somente os mansos e justos herdarão a terra, significa
isso que os “ungidos” não são nem mansos e nem justos? Afinal de contas é uma
promessa imperativa; “Os justos herdarão a terra” e pelo texto de Apocalipse
cap.14 é dito que os 144 mil são realmente justos. Como entenderemos isso? Das
duas, uma: ou eles também vão herdar terra ou então todos os justos vão para o
céu.
2) A Bíblia também nos mostra a destruição dessa terra por
completo e no livro de Apocalipse (ou Revelação) é mostrado um novo céu e uma
nova terra totalmente diferente do argumentado pelas TJs (confira na Bíblia: Ml
4.1, II Pe 3.7, Ap 21.1-8, Ap 22.1-5). O estado final de tudo pregado pelas TJs
é o citado pelo texto de Is 65 e 66, mas uma ligeira comparação e ver-se-á que
as profecias são diferente e para outras épocas e circunstâncias. Tanto é que
no texto de Isaías fala de morte, de dias e noites, de guarda sabática, etc…Mas
no texto de Apocalipse há um nítido contraste; ali fala de eternidade sem
morte, que não existe mais o mar de água e sim um mar de vidro, não há dia nem
noite, não há fome ou sede, etc…, Concluímos então que as profecias são totalmente
diferentes. Isaias aponta para o milênio (que não é o estado eterno) e João
fala do estado eterno do mundo, o que vemos em Apocalipse é um único lugar,
lindo e maravilhoso, chamado de o “Novo Céu e Nova Terra”, no qual iremos morar
eternamente!
Fatos sobre a palavra “Terra”
1)Terra significa: “Lugar ou planeta onde habitamos”;
2) Solo sobre o qual se anda;
3) Parti sólida da superfície;
4) Localidade, pátria (Dicionário da Língua Portuguesa –
Carvalho).
Pelo que vemos sobre a palavra “Terra” não há nada demais se
declaramos; “A nossa Terra está no céu” (Cl 3.20). É interessante notarmos que
há terra no céu, é isso mesmo eu n&o estou brincando está na Bíblia,
vejamos; “Estão chegando desde a terra longínqua, desde a extremidade do céu.
Jeová e as armas de sua verberação, para estragar toda a terra” (Is 13.5 –
TNM). Depreendemos pelo texto em lida que há uma terra celestial. Abraão sabia
dessa terra celestial e lá esperava um dia morar. A palavra de Deus nos mostra
que, embora o Senhor houvesse dito que a descendência de Abraão herdaria a
terra da Palestina, Abraão não se interessava pelo terreno, mas aguardava o
celestial (Hb 11.16).
Pelos textos que falam do céu, pela prova Bíblica que há uma
terra celestial corroborados pelas explicações acima, podemos concluir que a
terra prometida para os filhos de Deus é a celestial!
Vejam explicação da Bíblia Apologética para a argumentação
Jeovista sobre o Salmo 37:
“Quando esses versículos são analisados dentro do seu
próprio contexto, apresentam um quadro completamente diferente da crença das
Testemunhas de Jeová. O Salmo 37 fala sobre a prosperidade aparente dos ímpios,
que é passageira. Somente os justos serão felizes. Embora alguns teólogos
entendam que essa passagem se refira ao milênio, parece que o Salmo não
descreve um tempo futuro. O que se espera ver no presente é que os mansos
prosperem sob a bênção de Deus, e os ímpios paguem um alto preço. Por exemplo,
os versículos 1 e 2 recomendam que não nos indignemos por causa dos
malfeitores. No versículo 25 o salmista descreve o que observou na sua vida, e
o mesmo ocorre com os demais versículos. Concluímos que o Salmo 37 fala de
eventos que aconteceram durante a vida de Davi. Quando analisamos o Salmo em
seu contexto, podemos entender que diz respeito aos benefícios imediatos da boa
conduta, e ao fim infeliz dos ímpios. O alvo de Israel era manter os limites
geopolíticos de sua nação, isso somente seria possível através da graça de
Deus: os mansos herdarão a terra. Aqueles que fossem submissos a Deus, continuariam
na terra prometida”.
As TJs estão equivocadas mais uma vez!
Fonte: CACP
Com Amor Pr. Alecs!!!