quarta-feira, 16 de novembro de 2016

ALIANÇA ABRAÂMICA. (Gn 15:1-21)



“Naquele dia o Senhor fez a seguinte aliança com Abrão: "Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates (Gn 15:18)”.

Neste pacto, Deus prometeu muitas coisas para Abraão. Ele pessoalmente prometeu que faria o nome de Abraão grande (Gn 12:2), que Abraão teria inúmeros descendentes físicos (Gn 13:16), e que ele seria o pai de uma multidão de nações (Gn 17:4-5). Deus também fez promessas a respeito de uma nação chamada Israel. Na verdade, os limites geográficos da aliança com Abraão são mencionados em mais de uma ocasião no livro de Gênesis (12:7; 13:14-15; 15:18-21). Uma outra provisão na Aliança Abraâmica é que as famílias do mundo seriam abençoadas através da linhagem física de Abraão. Esta é uma referência ao Messias, que viria da linhagem de Abraão.

O Deus de alianças cumpre todas as suas promessas, ele revelou a Abrão que sua descendência seria grandiosa, ainda que para Abrão isto pudesse ser IMPOSSÍVEL, devido sua idade e a esterilidade de sua esposa, “Abrão CREU no Senhor, e isso lhe foi CREDITADO COMO JUSTIÇA. (Gn 15:6)”. Ele não só foi pai sendo velho, como também teve uma descendência enorme e Cristo faz parte desta descendência. Hoje também nós FOMOS AGRACIADOS com a descendência de Abrão, somos parte desta nação tendo o Messias como Rei.

DEUS TEM UMA ALIANÇA CONOSCO, todo mês somos relembrados na CEIA DO SENHOR, o que vai fazer a diferença é o fator CRER mesmo sem VER, mesmo com PROVAÇÕES E DIFICULDADES A VISTA, assim foi com Abrão. Deus revelou a Abrão: “Saiba que os seus descendentes serão estrangeiros numa terra que não lhes pertencerá, onde também serão ESCRAVIZADOS E OPRIMIDOS por quatrocentos anos. Mas eu castigarei a nação a quem servirão como escravos e, depois de tudo, sairão com muitos bens. (Gn 15:13,14)”, muitas provas viriam, Abrão não viu toda a Promessa cumprida, sabia que haveria um tempo de tratamento, MORREU NA FÉ em Paz e Boa Velhice crendo que o mesmo Deus que permitiria a PROVA daria o ESCAPE, hoje contemplamos a promessa cumprida na vida de Abrão. Conosco não é diferente, teremos que PASSAR PELO TESTE DO FOGO e assim sermos FORJADOS conquistando o que é nosso, prometido na NOVA ALIANÇA. SEJAMOS FIEIS ATÉ O FIM!


Eu CREIO na aliança de Deus para comigo todos os dias, tenho vivido uma VIDA ABUNDANTE pela FÉ, e você? 

Pr. Alecs!!!

(Bibliografia: GotQuestions)

COM DEUS NÃO IMPORTA O TAMANHO DA PELEJA, A VITÓRIA É CERTA! (Gn 14:1-24)



“Quando Abrão ouviu que seu parente fora levado prisioneiro, mandou convocar os trezentos e dezoito homens treinados, nascidos em sua casa, e saiu em perseguição aos inimigos até Dã. Atacou-os durante a noite em grupos, E ASSIM OS DERROTOU, perseguindo-os até Hobá, ao norte de Damasco. (Gn 14:14,15)”.

Quatro reis se juntam para lutar contra cinco reis e após uma guerra os QUATRO venceram os CINCO, supõe-se que estes quatro eram poderosos. Na sequencia Abrão fica sabendo que seu sobrinho, que havia o ABANDONADO, estava preso, sem nenhum RANCOR, imediatamente junta seus “Discípulos”, num total de apenas 318, e sai para resgatar seu parente. Com certeza ele teria a vitória, pois Deus ESTAVA COM ELE. Sendo assim ele venceu aqueles reis e trouxe seu sobrinho de volta, resgatando também todos os bens. Após tal vitória ele tem um encontro com o rei de Sodoma que lhe oferece uma RECOMPENSA pelos seus atos, mas REJEITOU, pois a GLÓRIA PERTENCIA A DEUS, encontrou também um Rei e SACERDOTE DO DEUS ALTÍSSIMO de nome Melquisedeque, sendo que a este ele deu o DIZIMO.

- Neste breve resumo acima observamos GRANDES LIÇÕES sendo uma delas a que se refere o titulo do devocional, ou seja, COM DEUS NÃO IMPORTA O TAMANHO DA PELEJA, A VITÓRIA É CERTA! As vezes olhamos ao nosso redor e nos preocupamos demais com o TAMANHO DAS LUTAS, ficamos preocupados se iremos conseguir REMAR CONTRA A CORRENTEZA, mas tenhamos certeza de que, se estamos COM CRISTO, nosso REMO virará MOTOR e dos mais POTENTES, creia nisto, Abrão com 318 venceu quatro exércitos, será que Deus é PODEROSO? ELE TEM A RESPOSTA PRA NÓS!
- Outra lição é que quando nós vencermos, toda HONRA E GLÓRIA precisa ser entregue a quem de direito, ou seja, DEUS. NUNCA nos esqueçamos disto! Abrão poderia ter aproveitado a recompensa e comemorado com o Rei de Sodoma, esquecendo-se de Deus, mas recusou tal oferta. Pensemos nisto, muitas vezes Deus dá a vitória e a pessoa acaba se esquecendo DELE, sai com a família, amigos, faz festas, viagens e por fim de Deus nem se lembra. HONRE A QUEM LHE CONCEDEU A VITÓRIA!
- Vemos a lição também de que UMA PARTE daquilo que temos deve ser DEVOLVIDA a Deus através do DIZIMO, desde Adão e Eva vemos isso em forma de OFERTA e agora aqui com Abrão vemos pela primeira vez o TERMO EM SI, então não tem pra onde correr, o Dizimo precisa ser entregue, o Sacerdote Melquisedeque representava alguém superior e a Abrão, então ele entregou sua porção SEM QUESTIONAR. Quanto a Melquisedeque já expliquei mais sobre ele no devocional em Hb 7:1-28, caso não tenha, me peça que te envio. DAI A CESAR O QUE É DE CESAR E A DEUS O QUE É DE DEUS!
- Vemos também que Abrão não levou em conta o que Ló fez quando o abandonou e partiu, assim que Ló precisou de ajuda Abrão estendeu a mão. Desta maneira fica um ensinamento para nós, que possamos entender que vingança ou RANCOR só traz prejuízos e nos distancia da Vitória. AME E AJUDE QUANDO SOLICITADO!


Fique com Deus vitorioso(a)... Pr. Alecs!!!

TOMEMOS A ATITUDE CERTA, FUJAMOS DA INSUBMISSÃO E AMBIÇÃO. (Gn 13:1-18)



“Olhou então Ló e viu todo o vale do Jordão, todo ele bem irrigado, até Zoar; era como o jardim do Senhor, como a terra do Egito. Isto se deu antes do Senhor destruir Sodoma e Gomorra. Ló escolheu todo o vale do Jordão e partiu em direção ao Leste. Assim os dois se separaram (Gn 13:10,11)”.

Neste capitulo nos deparamos com a prosperidade dada por Deus a Abrão e sua família. Todos que estavam com ele foram abençoados, inclusive Ló, seu sobrinho. Porém, começaram a acontecer ALGUMAS DIVERGÊNCIAS entre os pastores que cuidavam dos rebanhos de Abrão e Ló, ao invés de solucioná-las houve uma divisão. Ló por sua vez, ambicioso, cresceu os olhos nas áreas em que estavam Sodoma e Gomorra e pra lá partiu. A partir dai vemos que ele atraiu maldição para sua família.

Divisão nunca esteve nos planos de Deus, Ele sempre quis UNIÃO. Para uma união perfeita existem PRINCÍPIOS que não podem ser quebrados, uma delas eu chamo de “CADEIA HIERÁRQUICA”. Deus é o SENHOR e está em PRIMEIRO LUGAR, porém Ele estabeleceu nos seus mandamentos e também nas escrituras a importância do RESPEITO AO PAI E A MÃE para uma vida longa e bem sucedida, Ele também CHAMOU HOMENS para liderar e formar novos lideres (discípulos), isso não é criação humana, vem de Deus. É preciso estar debaixo de uma cobertura espiritual, ou seja, uma paternidade espiritual. NÃO EXISTE VITÓRIA em estar desgarrado e independente.

Abrão era Pai Espiritual e Pai adotivo de Ló. Ló DEVERIA TER DITO a Abrão: “Tio eu não vou embora desta maneira, antes pedirei resposta do Senhor e depois farei o que Ele mandar, meus pastores são submissos a mim e deveram respeitar e ser submissos ao senhor como eu também devo ser”. Lembro-me de Rute dizendo a Noemi: “Não te deixarei”, também me recordo de Eliseu dizendo a Elias: “VIVE O SENHOR QUE NÃO DEIXAREI”. A SUBMISSÃO E RECONHECIMENTO HIERÁRQUICO sempre geram bom FRUTO. Ló infelizmente não fez assim e COLHEU TRISTES CONSEQUÊNCIAS.


Procuremos sempre tomarmos decisões debaixo da benção de Deus e de nossos lideres, para que possamos gozar de uma vida Prospera e um Ministério Prospero, assim livres de cair em Pecado... Pr. Alecs!!!

PARA VENCER É PRECISO TER CORAGEM DE VIVER PELA FÉ. (Gn 12:1-20)



"Então o Senhor disse a Abrão: Saia da sua terra, do meio dos seus parentes e da casa de seu pai, e vá para a terra que eu lhe mostrarei. (Gn 12:1)".

Após a morte de seu pai, Abrão recebe uma ordem do Senhor, tal ordem era seguida de uma promessa. Uma grande e poderosa nação surgiria de um homem já velho com uma esposa estéril, detalhes que tornavam a promessa impossível. Lembrando que aqui a idade do homem já havia sido reduzida, como observamos na descendência de Sem no capitulo anterior uma redução de geração em geração. Abrão obedeceu e prosseguiu levando consigo além da família e servos seu sobrinho. Por um instante com medo Abrão vacilou e veio a mentir sobre sua esposa, sofrendo consequências quase irreparáveis se não fosse o agir de Deus por sua misericórdia, quase perdeu a esposa.

Refletindo sobre isto somos desafiados a prosseguir a PROMESSA que nos está garantida, caso sejamos obedientes e constantes temos uma "COROA" de vida eterna nos aguardando. Na caminhada temos alguns deslizes, afinal ainda ESTAMOS EM BUSCA da perfeição, mas um coração CONTRITO (arrependido) Deus não rejeita. O maior problema e causa de MORTE para muitos é a ARROGÂNCIA de não assumir fraquezas e imperfeições, assim vivendo com a falha e nunca se convertendo, para estes só lamento.

Para nós que caminhamos para a promessa fica a dica de aprender com os erros dos HERÓIS DA FÉ, afinal o que eles fizeram de errado não necessitamos REPETIR, aprender também com nossos próprios erros e não mais comete-los.

Saiamos do meio daquilo que nos impede, RENÚNCIA é uma palavra FORTE, mas fundamental, não existe impossíveis para Deus. Saiamos, significa ATITUDE, atitude em abrir mão de prazeres mundanos, amigos, companhias e até familiares que nos bloqueiam de servir a este Deus por completo, não queira forçar os outros a ser como você, veja que Abrão SAIU e foi viver pela fé. Prossigamos para a terra que ELE tem nos prometido, a NOVA JERUSALÉM que desce dos céus, ela está preparada para os fiéis.


Com amor... Pr. Alecs!!!

terça-feira, 8 de novembro de 2016

A DESOBEDIÊNCIA EM BABEL. (Gn 11:1-32)



“Depois disseram: Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra. (Gn 11:4)”.

Deus deu uma ordem a Noé e sua família como vemos: “Deus abençoou Noé e seus filhos, dizendo-lhes: Sejam férteis, MULTIPLIQUEM-SE E ENCHAM A TERRA. (Gn 9:1)”. Porém ao lermos Gn 11:4 os descendentes de Noé fizeram o oposto, ou seja, construíram uma cidade e uma Torre enorme com intuito de SOBERBA e DESOBEDIÊNCIA, pois tal cidade e torre eram para mostrar poderio e desobediência, pois bem claramente eles dizem: NÃO SEREMOS ESPALHADOS PELA TERRA. Deus desce e interfere colocando vários idiomas e assim fazendo com que eles não conseguissem se comunicar entre si, vindo cada um a juntar aqueles da mesma língua e partir para outra terra formando outras nações e MULTIPLICANDO conforme a vontade do Senhor.

A Torre de Babel é descrita em Gênesis 11:1-9. Depois do dilúvio, Deus ordenou à humanidade: "Sede fecundos, multiplicai-vos e enchei a terra" (Gênesis 9:1). No entanto, a humanidade decidiu fazer exatamente o oposto: "Disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo tope chegue até aos céus e tornemos célebre o nosso nome, para que não sejamos espalhados por toda a terra" (Gênesis 11:4). Eles decidiram construir uma grande cidade para que todos se congregassem lá. Decidiram construir uma torre gigantesca como um símbolo do seu poder, para fazer um nome para si (Gênesis 11:4). Esta torre é lembrada como a Torre de Babel.

Em resposta, Deus confundiu as línguas da humanidade de modo que não mais pudessem se comunicar uns com os outros (Gênesis 11:7). O resultado foi que as pessoas se reuniam com outras que falavam a mesma língua e depois foram juntas para se estabelecerem em outras partes do mundo (Gênesis 11:8-9). Deus confundiu as línguas na Torre de Babel para impor o Seu comando de que toda a humanidade se espalhasse por todo o mundo.

Alguns professores da Bíblia também acreditam que Deus criou as diferentes raças da humanidade na Torre de Babel. Isso é possível, mas não é ensinado no texto bíblico. Parece mais provável que as diferentes raças existiam antes da Torre de Babel e que Deus confundiu as línguas, pelo menos parcialmente, com base nas diferentes raças. Da Torre de Babel, a humanidade se dividiu com base na linguagem (e, possivelmente, raça) e se estabeleceu em várias partes do mundo.

Gênesis 10:5, 20 e 31 descrevem os descendentes de Noé se espalhando sobre a terra "cada qual segundo a sua língua, segundo as suas famílias, em suas nações." Como isso é possível já que Deus não confundiu as línguas até a Torre de Babel em Gênesis capítulo 11? Gênesis 10 lista os descendentes dos três filhos de Noé: Sem, Cam e Jafet. Ele lista os seus descendentes por várias gerações. Com o tempo de vida longo daquela época (ver Gênesis 11:10-25), as genealogias em Gênesis 10 provavelmente abordam várias centenas de anos. A narrativa da Torre de Babel, contada em Gênesis 11:1-9, fornece mais detalhes sobre o momento em que as línguas foram confundidas. Gênesis 10 nos diz de línguas diferentes. Gênesis 11 nos diz como as diferentes línguas se originaram.

Uma lição para nós neste dia é que ENQUANTO QUISERMOS FAZER AS COISAS DE NOSSO JEITO e com nossas próprias forças tudo vai dar errado. Deus é SOBERANO e não permitirá que PLANOS OPOSTOS aos seus prosperem. Por algum tempo, DE ACORDO COM SEUS PROPÓSITOS, Ele até permiti algumas situações, mas no devido tempo tudo acontece como ELE QUER. Tenhamos certeza disto e procuremos cada dia mais fazer aquilo que Deus determinou.

Neste capitulo também nos deparamos com os ascendentes de Abraão, sendo que ele pertence a geração de Sem. Segundo alguns estudiosos Sem, um dos filhos de Noé, ainda estava VIVO, quando Abraão saiu de Ur e foi para Harã, Abraão e Sem CONVIVERAM por 150 anos. Por outro lado o texto Bíblico seguinte a Abraão não faz menção a Sem, sendo que para alguns as genealogias de Genesis parecem ser esquemáticas e incompletas. Sendo assim podemos ficar com a certeza daquilo que a escritura revela, ou seja, Abraão era descendente de Sem.

Uma linda noite amados, que possamos entender que fazendo conforme o PAPAI nos ensinou facilitamos nossa vida e das pessoas que estão ao nosso redor, PENSE NISTO...

Com Amor... Pr. Alecs!!!

Bibliografia: Bíblia de Estudo Arqueológica, GotQuestions.Org

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

MALDIÇÃO HEREDITÁRIA NÃO EXISTE, O QUE EXISTE É MAU EXEMPLO? (Gn 10:1-32)

O EVANGELHO DA MALDIÇÃO
Uma das distorções doutrinárias mais difundidas entre o povo de Deus ultimamente é o ensino das “maldições hereditárias”, conhecido também como “maldição de família ou “pecado de geração”. Estes conceitos circulam bastante através da televisão, rádio, literatura e seminários nas igrejas. Muitos líderes, ministérios e igrejas, antes sólidos e confiáveis, acabaram sucumbindo a mais esse ensino controvertido e importado dos Estados Unidos.
Os pregadores da maldição afirmam que se alguém tem algum problema relacionado com alcoolismo, pornografia, de­pressão, adultério, nervosismo, divórcio, diabete, câncer e muitos outros, é porque algum antepassado viveu aquela situação ou praticou aquele pecado e transmitiu tal pecado ou maldição a um descendente.A pessoa deve então orar a Deus a fim de que lhe seja revelado qual é a geração no passado que o está afetando. Uma vez que se saiba qual, pede-se perdão por aquele antepassado ou pela geração revelada e o problema estará resolvido, isto é, estará desfeita a maldição.
Marilyn Hickey, autora norte-americana e que já esteve várias vezes no Brasil em conferências da Adhonep (Associação de Homens de Negócios do Evangelho Pleno), promove constantemente este ensino. Note suas palavras:
Se você ou algum de seus ancestrais deu lugar ao diabo, sua família poderá estar sob a “Maldição Hereditária”, e esta se transmitirá a seus filhos. Não permita que sua descendência seja atingi­da pelo diabo através das maldições de geração. Os pecados dos pais podem passar de uma a outra geração, e assim consecutiva­mente. Há na sua família casos de câncer, pobreza, alcoolismo, alergia, doenças do coração, perturbações mentais e emocionais, abusos sexuais, obesidade, adultério’? Estas são algumas das características que fazem parte da maldição hereditária nas famílias. Contudo, elas podem ser quebradas!
Um dos textos bíblicos mais usados pelos pregadores da maldição hereditária para defender este ensino é Êxodo 20:4-6: “Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”.
É preciso que se leve em consideração o assunto do texto aqui citado. De que trata, afinal, tal passagem? Alcoolismo, pornografia, depressão, ou problemas do gênero? É óbvio que não. O texto fala de idolatria e não oferece qualquer base para alguém afirmar que herdamos maldições espirituais de nos­sos antepassados em qualquer área das dificuldades humanas.
A narrativa do Antigo Testamento nos informa que sempre que a nação de Israel esteve num relacionamento de amor com Deus, ela não podia ser amaldiçoada. Vemos a prova disso em Números 23:7, 8, quando Balaque pediu a Balaão que amaldiçoasse a Israel. A resposta de Balaão aparece no versículo 23: “Pois contra Jacó não vale encantamento, nem adivinhação contra Israel”. Por outro lado, sempre que a nação quebrou a aliança de amor com Deus, ela ficou exposta a maldição, calamidades e cativeiro.
É verdade que os filhos que repetem os pecados de seus pais têm toda a possibilidade de colher o que seus pais colhe­ram. Os pais que vivem no alcoolismo têm grande possibilidade de ter filhos alcoólatras. Os que vivem blasfemando, ou na imoralidade e vícios, estão estabelecendo um padrão de comportamento que, com grande probabilidade, será segui­do por seus filhos, pois “aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gl 6:7). Isso poderá suceder até que uma geração se arrependa, volte-se para Deus e entre num relaciona­mento de amor com ele através de Jesus Cristo. Cessou aí toda a maldição. Não deve ser esquecido também que o autor da maldição ou punição é Deus e que ela é a manifestação da sua ira. Note que,. no final do versículo cinco do capítulo vinte de Êxodo, a Palavra de Deus declara que a maldição viria apenas sobre aqueles que aborrecem a Deus, algo que não se passa com o cristão.
A Bíblia ensina uma responsabilidade individual pelo pecado, como pode ser observado no livro do profeta Ezequiel:
“Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18:1-4). Seria o mesmo que afirmar nos dias atuais: os pais comeram chocolate e os dentes dos filhos criaram carie.
O capítulo 18 de Ezequiel dá a entender que havia se tornado um costume em Israel colocar a culpa dos fracassos pessoais nos antepassados ou em outros. Isso faz lembrar o que aconteceu no jardim do Éden, quando, por ocasião da Queda, o homem colocou a culpa na mulher e a mulher na serpente. Parece ser próprio do ser humano não admitir seus erros, buscando evasivas para não tratá-los de forma responsável à luz da Palavra de Deus. Infelizmente, alguns acham mais fácil culpar os antepassados do que enfrentar suas tentações.
O ensino da maldição de família mais escraviza do que liberta. Até crentes que há vários anos viviam alegres, evangelizando, servindo ao Senhor e dando frutos, agora estão preocupados, deprimidos, pensando que talvez as tentações, as dificuldades e lutas pelas quais estão passando sejam de fato reflexo de pecados ou do comportamento dos seus ancestrais. Não faz muito tempo, numa grande igreja pentecostal, um diácono, que havia participado de um desses seminários para quebra de maldições hereditárias, me procurou para aconselhamento. Tal irmão encontrava-se confuso e deprimido com as informações que recebera e queria saber o que a Bíblia tinha a dizer sobre tudo isso. Depois de uns dez minutos de conversa, ele respirou aliviado. Temos encontrado e ajudado a muitos outros em situações semelhantes pelos lugares por onde passamos, em diferentes partes do Brasil.
Ora, todo cristão é tentado, de uma forma ou de outra, uns mais, outros menos. Se um cristão enfrenta problemas em relação à pornografia, ao alcoolismo, ao adultério, à depressão ou a qualquer outro aspecto ligado às tentações, os métodos para vencer tais lutas devem ser bíblicos. O caminho para a vitória tem muito mais a ver com a doutrina da santificação, com o cultivo da vida espiritual através da oração, do jejum, da comunhão saudável numa determinada parte do Corpo de Cristo e do contato constante com a Palavra de Deus. O ensino da quebra de maldições hereditárias aparece como um atalho mágico e ilusório para substituir a doutrina da santificação, que é um processo indispensável a ser desenvolvido pelo Espírito Santo na vida do cristão, exigindo dele autodisciplina e perseverança na fé.

DOENÇA OU MALDIÇÃO?
Um outro aspecto incorreto desse ensino é confundir as doenças transmitidas por herança genética com maldições hereditárias espirituais. Isto pode ser observado nas declarações de Marilyn Híckey:
Será que você já observou uma família na qual todos os membros usam óculos? Desde o pai e a mãe até a criança menor, todos es­tão usando óculos, e geralmente os do tipo de lentes grossas. Es­sas pobres criaturas estão debaixo de uma maldição, e precisam ser libertas.
Não se pode construir uma doutrina em cima de uma observação, experiência ou somente porque uma família toda usa óculos! Existem muitas famílias em que apenas um ou outro membro usa óculos. O que aconteceu? Por que só alguns herdam a maldição e outros não? E se as doenças são maldições transmitidas de pais para filhos através dos genes (geneticamente), por que os pregadores dessa doutrina não quebram, por exemplo, a maldição da calvície, transmitida geneticamente? Até hoje não há notícia de que alguém tenha feito isso.
O Senhor Jesus nunca ensinou tal doutrina. Quando perguntado sobre o cego de nascença: “Mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?”, ele respondeu: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9:2-3). Alguns usam este texto para afirmar que os discípulos acreditavam na maldição de família, procurando dar assim legitimidade a tal ensino. É preciso lembrar que os discípulos nem sempre estiveram certos no período de treinamento que passaram juntos a Jesus. Certa vez, em alto-mar, quando Cristo se aproximava, eles pensa­ram ser ele um fantasma (Mt 14:26). Felizmente, os discípulos estavam errados em suas conclusões, pois eram humanos, sujeitos a erros. É óbvio que não erraram quando falaram e escreveram inspirados pelo Espírito Santo. Quanto ao cego de nascença, Jesus destruiu qualquer superstição ou crença que os discípulos pudessem ter de que a cegueira fora provocada pelos pecados de seus antepassados, e o próprio Jesus nunca ensinou tal doutrina.
Tal ensino não encontrou espaço também nos escritos do apóstolo Paulo. Ao contrário, quando escreveu aos coríntios pela segunda vez, declarou com muita certeza: “E assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura: as cousas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Co 5:17). Aos efésios, ele afirma: “Bendito o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo” (Ef 1:3). Onde existe espaço para maldições na vida de um cristão diante de uma declaração como esta?
Paulo não se deixou prender ao passado. Quando escreveu aos crentes de Filipos, declarou: “Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma cousa faço: esquecendo-me das cousas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp.3:13, 14).
É importante observar a sugestão do apóstolo Paulo a Timóteo, quando lhe escreveu a primeira carta: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1 Tm 5:23). Paulo nunca insinuou que a enfermidade de Timóteo fosse uma maldição de seus antepassados, pois sabia que Timóteo vivia numa natureza afetada pela desobediência dos primeiros país (Adão e Eva). Apesar de o Reino de Deus estar entre nós, ele ainda não chegou à sua plenitude, pois até a criação geme, aguardando ser redimida do cativeiro da corrupção (Rm 8: 19-23). Paulo apenas sugeriu que Timóteo tomasse um pouco de vinho como um remédio para suas freqüentes enfermidades estomacais e não que fizesse a quebra das maldições hereditárias.

A CONVERSÃO É A SOLUÇÃO
Ensinar que um cristão tem que romper com maldições ou pactos dos antepassados pedindo perdão por eles é minimizar o poder de Deus na conversão. Isso está mais para o espiritismo ou mormonismo (com sua doutrina antibíblíca do batismo pelos mortos) do que para o cristianismo. A Bíblia de­clara com muita ousadia: “Por isso também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7:25). O advérbio “totalmente” (panteles, no grego) tem o sentido de pleno, completo e para sempre. Jesus não salva em prestações, mas de uma vez por todas.
Marilyn Híckey chega a afirmar que: “Você pode decidir quanto ao destino exato da sua linhagem. Eles ou vão para Jesus, ou vão para o diabo”. Nada poderia estar mais longe da verdade. Quantos filhos há que hoje vivem uma vida cristã exemplar, são cheios do Espírito Santo, enquanto seus pais permanecem alheios ao Evangelho, rejeitando constante­mente a palavra de salvação e até tentando dificultar-lhes a vida espiritual! Comigo também foi assim. Ai de mim se fosse esperar meu pai decidir sobre o meu futuro espiritual. Não sei onde estaria hoje.
É claro que os pais têm grande influência na formação espiritual dos filhos, mas o milagre da salvação é obra de Deus, e é pela graça que somos salvos (Ef 2:8, 9). É o Espírito Santo, o Consolador, quem convence o coração do pecado, da justiça e do juízo, como o próprio Senhor Jesus disse (Jo 16:7, 8). Paulo relatou aos gálatas que foi Deus quem lhe revelou seu Filho (Gl 1:15, 16). Assim, a salvação é uma revelação de Jesus Cristo em nossos corações, e não algo decidido somente pelos pais.
Observe o que aconteceu com os filhos de Samuel, um profeta de Deus e um homem íntegro, como pode ser observado em 1 Samuel 3:19 e 12:3. Apesar da integridade do pai, a Bíblia diz que seus filhos não andaram pelos caminhos dele:
“antes se inclinaram à avareza, e aceitaram subornos e per­verteram o direito” (1 Sm 8:3).
Veja os reis de Israel e Judá. A narrativa do Antigo Testamento revela que muitos deles foram ímpios e tiveram fi­lhos piedosos, enquanto outros foram piedosos e tiveram fi­lhos ímpios. Eis alguns exemplos: Abias foi mau (1 Rs 15:3), mas seu filho Asa “fez o que era reto perante o SENHOR” (1 Rs 15:11). Jotão “fez o que era reto perante o SENHOR” (2 Rs.15:34), porém Acaz, seu filho, “não fez o que era reto perante o SENHOR” (2 Rs 16:2). Jeosafá agradou a Deus (2 Cr 17:1-4), enquanto Jeorão, seu filho, “fez o que era mau perante o SENHOR” (2 Cr 2 1:6). Assim, a seqüência de bondade ou maldade que deveria suceder na linhagem dos reis de Israel e Judá, de acordo com o que ensinam os pregadores da maldição de família simplesmente não aconteceu. A esses exemplos certamente não se poderia aplicar o provérbio: “Tal pai… tal filho”.
Inspirado pelo Espírito Santo, Paulo escreveu aos irmãos de Corinto, na sua primeira carta, uma palavra tremendamente elucidativa quanto a esta questão: “Ou não sabeis que os in­justos não herdarão o reino de Deus? Não vos enganeis: nem impuros, nem idólatras, nem adúlteros, nem efeminados, nem sodomitas, nem ladrões, nem avarentos, nem bêbados, nem maldizentes, nem roubadores herdarão o reino de Deus. Tais fostes alguns de vós; mas vós vos lavastes, mas fostes santificados, mas fostes justificados, em o nome do Senhor Jesus Cristo e no Espírito do nosso Deus” (1 Co 6:9-11; leia também Gl.5:17-21).
Pode-se notar que Paulo não afirmou no versículo onze:
“Mas haveis quebrado as maldições hereditárias, mas haveis pedido perdão pelos pecados dos antepassados” ou algo similar. Não, de modo algum, este não é o seu pensamento. Paulo afirma que aqueles que estiveram presos nos pecados ha­viam sido lavados, haviam sido santificados e justificados, sem qualquer necessidade de quebrar maldições dos antepassados.
Cabem aqui algumas perguntas: Qual é a maior das maldições? Sem dúvida é estar fora de Cristo. Qual a maior das bênçãos? Certamente é o estar em Cristo. Como se elimina a maior das maldições? Introduzindo a maior das bênçãos.
Os pregadores da maldição hereditária não deveriam pedir perdão pelos pecados da décima, nona, oitava ou de qualquer outra geração, mas deveriam, sim, pedir perdão pelos pecados de Adão e Eva, pois se houve brecha, foi ali, na queda do jardim do Éden, onde as maldições tiveram início. Ali está a raiz do problema. Isso, sim, seria um trabalho per­feito e completo. O leitor já imaginou se funcionasse? De repente, ninguém mais precisaria trabalhar para ganhar o pão, a mulher não sofreria mais ao dar à luz e os espinhos desapareceriam da Terra. É claro que não funciona, pois tal ensino não tem base na Palavra de Deus.
TEXTOS MAL INTERPRETADOS
Espíritos Familiares
Para defender o ensino da maldição hereditária, seus prega­dores usam a expressão “espíritos familiares”, tradução de Levítico 19:31 e de outras passagens na Bíblia em inglês do Rei Tiago (King James Version). Observe o comentário de Marilyn Hickey quanto a isso:
O que são “espíritos familiares”? São maus espíritos decaídos que se tornaram familiares numa família. Eles a seguem, com suas fraquezas — pecado físico, mental, emocional — por todo caminho, atacando e tentando cada membro seu naqueles aspectos, pois estão cientes de suas inclinações. “Marilyn, como é que você sabe disso?” Porque o Antigo Testamento fala acerca dos “espíritos familiares” (Versão King James).
Usando o mesmo argumento, um certo autor comenta:
Nas traduções em português, usamos as palavras necromantes, adivinhadores e feiticeiros. Mas em inglês usa-se o termo espíritos “familiares” e é esta a base bíblica que temos para demonstrar que estes espíritos de adivinhação, necromancia e feitiçaria passam de geração em geração. Há um acompanhamento, por parte destes demônios, sobre as famílias. E eles transmitem os mesmos vícios, comportamentos e atitudes de que temos falado.
Defender um ensino controvertido com base na tradução de uma Bíblia em inglês (Versão do Rei Tiago) é algo inaceitável à luz da hermenêutica e da exegese bíblica. É preciso ter em mente que a Bíblia Sagrada não foi escrita em inglês. Para se entender o texto bíblico, é necessário que se faça a tradução e interpretação com base na língua em que ele foi escrito. No caso do Antigo Testamento, o hebraico, e não o inglês. Ao afirmar: “Mas em inglês se usa o termo espíritos familiares, e é esta a base bíblica que temos para demonstrar que estes espíritos de adivinhação, necromancia e feitiçaria passam de geração em geração”, o autor demonstra exata­mente o contrário: não ter base bíblica para tal ensino.
Robert L.Alden, Ph.D., professor do Velho Testamento no Seminário Teológico Batista Conservador de Denver, Estado do Cobrado, nos Estados Unidos, esclarece:
A palavra ‘ob aparentemente se refere àqueles que consultavam os espíritos, pois 1 Samuel 28 descreve alguém assim em ação. A famosa “feiticeira” de Endor é uma ‘ob. Ao povo de Deus foi ordenado ficar longe de tais ocultistas (Levítico 19:31). A punição por se envolver com tais “médiuns” era morte por apedrejamento (Levítico 20:27). Naturalmente ‘ob é incluída na lista de abominações semelhantes em Deuteronômio 18:10,11. Todas essas ocupações têm a ver com o ocultismo. Isaías desconsidera estes “necromantes” e sugere, pela sua escolha de palavras, que os sons dos espíritos assim emitidos não são nada mais do que ventriloquismo: “os necromantes e os adivinhos que chilreiam e murmuram” (Isaías 8:19).
É importante observar ainda que a Septuaginta (a versão grega do Antigo Testamento) emprega o termo eggastrímithoi (ventríloquo) para traduzir a palavra ‘ob de Levítico 19:31. A Bíblia informa em 1 Samuel 28:3 que Saul havia banido de Israel os adivinhos e os encantadores e não os espíritos familiares. Assim, a palavra hebraica ‘ob significa o “vaso” ou instrumento dos espíritos, portanto o médium ou necromante, conforme aparece na maioria das traduções da Bíblia, não oferecendo tal vocábulo base para quebra de maldições hereditárias na vida do cristão.
A crença de que a violência é provocada por espíritos familiares também não tem base bíblica. O apóstolo Paulo foi um homem violento. A Bíblia diz que “Saulo, porém, assolava a igreja, entrando pelas casas, e, arrastando homens e mulheres, encerrava-os no cárcere” (At 8:3). O apóstolo João, antes de se tornar o discípulo do amor, não hesitava em dar vazão à sua ira. Certa vez ele chegou a desejar que caísse fogo do céu para consumir os samaritanos que se recusaram a receber Jesus (Lc 9:52-54). Como abandonou Paulo sua violência e João deixou de ter um espírito ou temperamento vingativo? Sem dúvida, através da conversão e do viver com Cristo foi que eles foram transformados e libertos, e não através da quebra de maldição de família, algo que nunca fez parte de seus escritos.
ARVORE GENEALÓGICA
Embora haja quem sugira às pessoas para que desenhem árvores genealógicas a fim de facilitar a quebra das maldições, tal prática não encontra apoio na Bíblia. É verdade que encontramos genealogias nos Evangelhos de Mateus e de Lucas, as quais tinham a intenção de apresentar a linhagem de Jesus como o Messias de Israel. Não há, depois disso, em todo o Novo Testamento, preocupação com tal ensino. Ao contrário, o apóstolo Paulo até recomendou a Timóteo e a Tito que não se envolvessem com esse assunto (1 Tm 1:4 e Tt 3:9). Os mórmons, sim, na tentativa de resolver os problemas espirituais de seus falecidos através do batismo pelos mortos (uma prática antibíblíca), gastam muito tempo e dinheiro com genealogias, contrariando assim as Escrituras Sagradas.
Há os que dizem que devemos pedir perdão pelos pecados de P. C. Farias e de políticos acusados como corruptos. Outros estão sugerindo que, ao se encontrar uma pessoa negra na rua, deve-se chegar a ela e pedir perdão pelos pecados dos que promoveram a escravidão no Brasil. Há até aqueles que afir­mam que os carros roubados no Brasil e levados ao Paraguai são uma maneira de Deus fazer os brasileiros pagarem aos paraguaios pelo mal que lhes fizeram em guerras passadas. Que absurdo!
Os que isto sugerem gostam de citar as orações de Esdras (capítulo nove), Neemias (capítulo nove) e Daniel (capítulo nove), em que eles fizeram confissão a Deus, citando os pecados de seus antepassados. Sabemos que as bênçãos do anti­go pacto eram condicionadas à obediência do povo de Israel. Quando desobedecia, as maldições de Deus vinham sobre ele. Esdras, Neemias e Daniel de fato reconheceram o pecado de seus antepassados, mas pediram perdão pelos pecados do presente, da geração atual. Embora seja possível alguém sofrer as conseqüências dos pecados de terceiros, o mesmo não acontece com a culpa. A Palavra de Deus não culpa ninguém pelos pecados dos outros. A Bíblia em nenhum lugar ensina a interceder por quem já morreu, uma vez que após a morte segue-se o juízo, não oração ou pedido de perdão pelos mortos (Hb 9:27).
É preciso lembrar ainda que, à luz da Bíblia, ninguém pode se arrepender por outra pessoa. O arrependimento é algo pessoal, que se faz diante de Deus. A idéia de que “temos que até interceder, pedir perdão por pecados que aqueles antepassados cometeram, e quebrar os pactos que fizeram”, contradiz a Palavra de Deus, que afirma: “Assim, pois, cada um de nós dará contas de si mesmo a Deus” (Rm 14:12).

PROVÉRBIOS 26:2
Eis aqui outro texto freqüentemente mal usado pelos prega­dores da maldição de família. Allen P Ross comenta que era comum acreditar que as bênçãos e as maldições tinham existência objetiva — uma vez proferidas, produziam efeito. Ele acrescenta: “As Escrituras esclarecem que o poder de amaldiçoar e de abençoar depende do poder daquele que está por trás dele (por exemplo, Balaão não pôde amaldiçoar o que Deus havia abençoado; Nm 22:38 e 23:8). Este provérbio re­alça a correção da superstição. A Palavra do Senhor é pode­rosa porque é a Palavra do Senhor — ele a cumprirá”.12 Nota-se então que não existe base para se usar tal texto a fim de defender a transferência de maldições de geração em geração.
MALDIÇÃO DE NOMES PRÓPRIOS
É o que ensina o livro Bênção e Maldição quando afirma:
A verdade é que há nomes próprios que estão carregados de mal­dição —já trazem prognóstico negativo (…) Por isso não convém dar aos nossos filhos nomes que tenham conotação negativa, que expressem derrota, tristeza, dureza: Maria das Dores, Mara (amargura), Dolores (dor e pesar), Adriana (deusa das trevas), Cláudio (coxo, aleijado), Piedade, Aparecida (sem origem, que não se sabe de onde veio).
Este é mais um ensino que vem acrescentar cargas desnecessárias sobre os crentes que passam a acreditar nele. Existem muitas pessoas hoje vivendo preocupadas devido ao nome que receberam ao nascer, algo sobre o que não tiveram controle e nem escolha. E, de novo, não há base bíblica para isso.
É verdade que há na Bíblia alguns nomes de pessoas que corresponderam às suas personalidades e às circunstâncias em que viveram. O próprio Deus mudou o nome de Abrão para Abraão, que significa “pai de uma grande multidão”. (“A mudança de Abrão para Abraão teve por fim reforçar a raiz da segunda sílaba para dar maior ênfase à idéia de exaltação”, J. D. Davis, Dicionário da Bíblia, p. 11.) Jacó significa “usurpador”, e ele assim se comportou por um bom período de sua vida, O legislador de Israel recebeu o nome de Moisés por que foi salvo das águas. Contudo, não se pode criar uma regra baseada em tais exemplos pelas razões que veremos em seguida.
A Bíblia está cheia de exemplos de pessoas ímpias com nomes de bons significados, enquanto outras são boas, mas com nomes de significados nada recomendáveis. Veja o caso de Abias, que quer dizer “Jeová é pai”, filho de Samuel, um homem de Deus. Apesar de ter um bom nome e um bom pai, a Bíblia diz que ele não andou nos caminhos de Samuel e se corrompeu (1 Sm 8:3).
Já Absalão quer dizer “pai da paz”. Embora tendo um nome tão pacífico, ele tentou usurpar o trono de seu pai Davi, teve uma vida turbulenta e morreu de forma trágica (2 Sm.3:3; 13-19).
Daniel e seus amigos tiveram os nomes mudados pelo rei de Babilônia (Dn 1:7). Mesmo depois de receberem nomes ligados a deuses pagãos, isso não impediu que desfrutassem da bênção de Deus e permanecessem firmes na fé em Jeová. Logo, pode-se notar que o nome não influiu em nada.
Judas quer dizer “louvor”, um significado muito piedoso, mas isso não impediu que ele traísse o Senhor (Mt 26:48,49). Por outro lado, um outro Judas foi fiel e deixou uma carta es­crita no Novo Testamento.
Bar-Jesus é um nome fantástico, que quer dizer “filho de Jesus”. Apesar do nome, ele era um mágico, um falso profe­ta, e resistiu a Paulo quando este pregava ao procônsul Sér­gio Paulo (At 13). Apenas o nome não faz o homem. Se fizes­se, as prisões no Brasil não estariam cheias de presidiários chamados de Abel, Moisés, Isaías, Daniel, Pedro, Lucas, Pau­lo e outros nomes bíblicos.
Há também homens e mulheres na Bíblia que serviram a Deus fielmente e foram vencedores na fé cristã, apesar dos nomes que tiveram com significados nada recomendáveis.
Apolo foi um homem de Deus, poderoso nas Escrituras (At 18:24-28), mas seu nome significa “destruidor”.
Hermes é um dos irmãos a quem Paulo envia saudações cristãs (Rm 16:14), porém seu nome é de um deus mitológico.
O interessante é que Paulo nunca instruiu esses irmãos para que fizessem oração de renúncia pelos nomes que pos­suíam, pois eles terão um novo nome no céu (Ap 2:17).
Alguns crentes até dão testemunho em público depois de pensar que foram bem-sucedidos ao amaldiçoar uma pessoa, uma empresa ou organização. Contam, por exemplo, que por não terem sido bem servidos num restaurante, o amaldiçoa­ram e o restaurante faliu. A Bíblia, porém, ensina que o cris­tão não deve amaldiçoar, mas, sim, abençoar. Ouçamos o conselho de Paulo: “Abençoai, e não amaldiçoeis” (Rm 12:14).
Alguns têm dito que a quebra das maldições hereditárias é bíblica, já que deu certo ou funcionou para um ou outro. O fato de ter dado certo não quer dizer que seja bíblica. Há mui­ta coisa que funciona no espiritismo, na umbanda e na Ciência Cristã que nem por isso é bíblica. Geralmente, as distorções no seio da Igreja são muitas vezes baseadas apenas nas experiências, no subjetivo. Ora, não importa quão maravilhosa tenha sido a experiência; se ela contradiz as Escrituras e não tem base na Palavra de Deus, deve ser rejeitada, prevalecendo somente a Bíblia Sagrada, única regra de fé e prática para o cristão.
PODE UM CRISTÃO TER DEMÔNIOS?
Um dos temas mais polêmicos que a batalha espiritual tem gerado é se um cristão pode ter demônios. Muitos ministérios de libertação incluíram algum ritual para expulsar demônios de crentes em seus programas e isso tem acontecido em simpósios de batalha espiritual em muitas igrejas. Alguns teólogos também passaram, nos últimos anos, a aderir a tal posição e muitos deles reconhecem que o assunto é controvertido. De qualquer forma, a Bíblia Sagrada tem a palavra final sobre esta questão ou sobre qualquer outro assunto relacionado com a vida espiritual e o cristão.
Merrill F. Unger, um autor lido e seguido por várias pessoas que hoje desenvolvem ministérios de libertação espiritual no Brasil, reconhece a dificuldade de se tratar do assunto, ao declarar: A verdade da questão é que as Escrituras em nenhum lugar declaram que um verdadeiro crente não pode ser invadido por Satanás ou seus demônios. Naturalmente, a doutrina deve sempre ter precedência sobre a experiência. Nem pode a experiência jamais oferecer base para a interpretação bíblica. Apesar disso, se experiências consistentes chocam com uma interpretação, a única conclusão possível é de que há alguma coisa errada, ou com a própria experiência ou com a interpretação da Escritura que vai contra ela. Certamente a Palavra inspirada de Deus nunca contradiz a experiência válida. Aquele que procura a verdade com sinceridade deve estar preparado para consertar sua interpretação a fim de traze­la em conformidade com os fatos como eles são.
Unger já ensinou e escreveu, no passado, que somente os incrédulos estão sujeitos a endemoninhamento ou possessão demoníaca. Mais tarde ele mudou de idéia, e diz por que:
Em Biblical Demonology (Demonologia Bíblica), publicado primeiramente em 1952, a posição tomada era de que somente os incrédulos são expostos ao endemoninhamento. Mas, através dos anos, várias cartas e relatórios de casos de invasão demoníaca de crentes têm chegado a mim de missionários em várias partes do mundo. Como resultado, em meu estudo sobre a explosão atual do ocultismo intitulado Demons in the World Today (Demônios no Mundo de Hoje), que apareceu em 1971, a confissão é feita livre­mente de que a posição tomada no Biblical Demonology (Demonologia Bíblica) “foi assim entendida, pois a Escritura não resolve claramente a questão”.
Há alguns problemas com as declarações de Unger. Primeiro, ele diz que a Bíblia não afirma com clareza que um cristão não pode ser invadido por demônios. Ora, se a Bíblia não diz isso com clareza (o que não é verdade), como pode alguém então afirmar e ensinar sobre aquilo que não está claro na Palavra de Deus? Seria o mesmo que tentar ensinar escrever sobre o sexo dos anjos quando a Bíblia nada fala a questão. Se a Bíblia não é clara sobre a possessão de crentes, como pode alguém desenvolver então, biblicamente, uma prática de expulsar demônios de crentes? Simplesmente ­impossível.
Pode-se perceber também que Unger, que no passado ensinava que crentes não podiam ficar possessos, depois mudou de posição. A mudança veio não pela avaliação bíblica, mas, como ele mesmo conta, através de cartas e relatórios de missionários baseados em experiências dos campos de missões. Mas Unger não está só ao basear a possessão de crentes em experiências e não na Bíblia. Veja a opinião de Bill Subbritzky sobre o assunto: “Pode um cristão ter demônios? A resposta é enfaticamente sim! Se você tem sido informado de que isso não acontece, continue lendo e deixe o Espírito Santo guiá-lo nesta questão. Estou ciente do muito que se tem ensinado a respeito de os cristãos não poderem ter demônios. Contudo, através de minha experiência no ministério há quatorze anos, constatei que tal opinião é totalmente incorre­ta”.
Uma autora no Brasil demonstra ter também opinião semelhante ao declarar:
Muitos defendem que, uma vez que o crente é habitação do Espírito (1 Coríntios 6:19), torna-se impossível um demônio habitar onde o Espírito habita (…) o fato de o nosso corpo ter-se tornado o templo do Espírito Santo não quer dizer que jamais poderá ser ocupado por maus espíritos. Não deveria, mas é possível (…) To­dos quantos se envolvem no ministério de libertação testemunham a manifestação de demônios em cristãos.
Certa líder na área da batalha espiritual segue a mesma linha desses autores e conclui:
Se partirmos do pressuposto de que os crentes não podem ter demônios ou não podem ficar endemoninhados, corremos o risco de deixar muitos crentes opressos dentro da igreja, vivendo uma vida de grande prisão, mornidão, com uma dificuldade tremenda para crescer. Afinal, o inimigo deseja uma vida cristã medíocre. E aqui é preciso esclarecer a questão da terminologia usada. De acordo com dezenas de estudiosos do grego, daimonozomenai significa “ter demônios” e é melhor traduzido pela palavra “endemoninhado”, nunca possesso, pois no Novo Testamento não vemos o
uso do termo (…) Endemoninhado tem um significado lato, indicando o estado da pessoa que tenha um demônio ou até muitos demônios perturbando ou oprimindo sua vida. Quanto ao local onde ele fica, não é o mais importante. Ele pode ficar no corpo, fora do corpo, na alma da pessoa.”(Neuza Etioka).
Dois outros autores norte-americanos, John e Paula Sanford, acrescentam também:
Há aqueles que crêem que o cristão cheio do Espírito Santo não pode ser ocupado pelo poder demoníaco. Temos descoberto que isto não é um fato histórico, ainda que a teologia diga que o Espírito Santo e os demônios não podem habitar a mesma área. E o que tem acontecido. Temos expulsado demônios de centenas de crentes cheios do Espírito Santo, alguns deles não apenas cheios do Espí­rito Santo, mas poderosos servos do Senhor! Como isso acontece eu não posso explicar, mas tem sido para nós um fato incontestável de muitos anos de experiência exaustiva.’
Este é o segundo problema de Unger e é também o problema dos demais autores aqui mencionados: experiência, experiência, experiência. Na última citação, os autores até informam que nem sabem explicar como pode acontecer a expulsão de demônios de crentes, mas continuam levando tal prática adiante.

CRENTES NÃO FICAM POSSESSOS
Não creio na possessão demoníaca em crentes, pelas seguintes razões bíblicas:
1o – razão: o crente é santuário do Espírito Santo. “Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” (1 Co 6:19, 20.)
O Espírito Santo não é um visitante esporádico na vida do crente. É morador definitivo, e não se ausenta de sua morada.
Paulo garante que não há possibilidade de convivência entre Cristo (Rm 8:9) e o maligno (Ef 2:2.) “Que harmonia entre Cristo e o maligno?” (2 Co 6:15.)
2o – razão: o Espírito Santo é zeloso pelo seu santuário. “Ou supondes que em vão afirma a Escritura: Ë com ciúme que por nós anseia o Espírito, que ele fez habitar em n6s?” (Tg 4:5.).
O Espírito Santo é a pessoa da trindade santa para a qual Jesus mais reivindicou o nosso cuidado na análise de fatos ou no evitar de palavras precipitadas. “Por isso vos declaro: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito ‘Santo não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguëm falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir.” (Mt 12:31, 32.)
Atribuir as obras de Jesus ao poder de Belzebu, o maioral dos demônios, já era pecado e blasfêmia contra o Espírito Santo, que estava sobre Jesus (Lc 4:18, 19), pois o Espírito Santo não pode ser veículo usado por Satanás. Diante de tal santidade e zelo será possível admitirmos que o Espírito Santo permitiria a entrada de força maligna em seu santuário? Louvado seja o seu nome porque ele não permite.
3o – razão: o crente é propriedade de Deus. É maravilhosa a declaração, de Paulo em Efésios 1:13, 14: “Em quem também vós, depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa; o qual é o penhor da nossa herança até ao resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória.” No verso 14, os crentes são chamados de “propriedade de Deus”. O sublime de tudo isto é que o Espírito Santo é o “penhor” da nossa ressurreição futura, ou seja, a garantia de que não estamos órfãos (Jo 14:18) e de que seremos transformados na ressurreição (1 Co 15:52.). A presença do Espírito Santo em nós é a garantia de que somos propriedade de Deus.
“Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pe 2:9.)
A propriedade é exclusiva. Essa “propriedade” não será loteada e vendida ao diabo.
4o – razão: Jesus é o valente que tomou posse da propriedade.
“Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens. Sobrevindo, porém, um mais valente do que ele vence-o, tira-lhe a armadura em que confiava e lhe divide os despojos. (Lc 11:21, 22.)”.
O Senhor Jesus veio ao mundo “para destruir as obras do diabo.” (1 Jo 3:8.)
Jesus me fascinou pela sua valentia e coragem diante da cruz. Essa valentia é a mesma no que diz respeito a guardar os seus filhos das investidas do diabo na tentativa de possuí-los.
Jesus é o Senhor absoluto de sua casa (1 Pe 2:5) e de seu tabernáculo (2 Co 5:1), que são os nossos corpos.
5o – razão: O Espírito Santo intercede pelos crentes em suas fraquezas.
“Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis.” (Rm 8:26.)
É porque o Espírito Santo perscruta até mesmo as profundezas de Deus que Ele pode interceder por nós de acordo com a vontade perfeita do profundo e humanamente insondável coração de Deus. “Porque, qual dos homens sabe as cousas do homem, senão o seu próprio espírito que nele está? Assim também as cousas de Deus ninguém as conhece, senão o Espírito de Deus.” (1 Co 2:11.)
Davi invocava o Espírito Santo para ajudá-lo a viver na perfeita vontade de Deus. “Ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano”.(Sl. 143:10.)!
O cristão não é um super-homem, mas é superprotegido graças à intercessão do Espírito Santo nas horas de maior fraqueza e necessidade.
6o – razão: O imutável amor de Crista garante a segurança.
“Em todas estas cousas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem cousas do presente, nem do porvir, nem poderes, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus nosso Senhor.” (Rm 8:37-39.)
O que nos dá segurança é o fato de o amor ser o de Cristo Jesus. Seu amor é sublime e leal, “é forte como a morte” (Ct 8:6) e a sua fidelidade está para além da fidelidade do crente, porque “se somos infi6is, ele permanece fiel, pois de maneira nenhuma pode negar-se a si mesmo”. (2 Tm 2:13.)
“Bem-aventurado o homem que confia no amor de Cristo por sua vida. A promessa para ele é: “O Senhor é quem te guarda; o Senhor é a tua sombra à tua direita. De dia não te molestará o sol, nem de noite a lua, O Senhor te guardará de todo o mal; guardará a tua alma. O Senhor guardará a tua saída e a tua entrada, desde agora e para sempre.” (Si 121:5-7.)
O crente jamais será esquecido pelo amado Senhor Jesus, pois o seu nome está nas palmas de Sua mão. “Acaso pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que nas palmas das minhas mãos te gravei; os teus muros estão continuamente perante mim.”(Is 49:15, 16.)
O crente pode reivindicar todas as promessas da Palavra de Deus, “Porque quantas são as promessas de Deus tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para a glória de Deus, por nosso intermédio” (2 Co 1:20.)
Um filho de Deus jamais ficará possesso por espíritos malignos. Esta é a confiança.

(Este estudo foi extraído dos seguintes livros: “Evangélicos em Crise; Pr. Paulo Romeiro; Principados e Potestades. Recomendamos a leitura de ambos).

FONTE: CACP

Com Amor... Pr. Alecs!!!

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

ABEL E CAIM. (Gn 4:1-26)



“Abel, por sua vez, trouxe as partes gordas das PRIMEIRAS CRIAS DO SEU REBANHO. O Senhor aceitou com agrado Abel e sua oferta, mas não aceitou Caim e sua oferta. Por isso Caim se enfureceu e o seu rosto se transtornou. (Gn 4:4,5)”.

Alguns assuntos interessantes e edificantes existem para nós neste capitulo. O primeiro é a ORIGEM DO SACRIFÍCIO, é um assunto de controvérsias, a questão é: O sacrifício surgiu de um instinto religioso natural da humanidade, foi guiado pelo Espírito de Deus ou se originou de um decreto Divino? Gênesis registra o primeiro sacrifício feito por Caim e Abel Mas não conta a origem da prática, o costume sem dúvida era aprovado por Deus e na lei mosaica foi adotado e desenvolvido de maneira mais elaborada. A ideia de que o rito iniciava com uma expressão de comando da parte de Deus baseia-se principalmente em Gênesis 4:4-5, que declara que Abel ofereceu a Deus um sacrifício aceitável, atestado por Hebreus 11:4, que diz que o sacrifício de Abel foi aceito por Deus por causa da SUA FÉ. Já se comentou que a Fé de Abel estava baseada numa ORDEM específica de Deus, do contrário o sacrifício teria como resposta uma mera superstição. No meu ponto de vista, o conhecimento de Abel sobre o Deus todo poderoso, ensinada e transmitida por seus pais, SUA FÉ adquirida o levou a um contato intimo com Deus, sendo revelado ao mesmo a necessidade de oferecer sacrifícios.

Já em Caim, pelo seu histórico, podemos observar seu lado mal, invejoso, relaxado e insubmisso, sendo que pelo que analisamos ele entregou sua oferta, mas somente para “não ficar para trás”, ou seja, SE APARECER. Seu coração era tendencioso ao mal, Deus por sua vez recusou sua OFERTA INDEVIDA. Somos levados a refletir: Onde está O NOSSO DESEJO em agradar a Deus? Fazemos por que OUTROS FAZEM? Fazemos para “não ficar pra trás”? Temos uma religião com medo de ir para o inferno Ou SENTIMOS PRAZER em fazer as coisas de Deus, é agradável e edificante? Encontramos o PRENCHIMENTO DE NOSSO VAZIO, somos completos no Senhor? Somos chamados a Refletir.

Deus é misericordioso, se hoje fala conosco através deste devocional, vejo sua insistência em cuidar de nós. Foi como Ele fez com Caim em Gn 4:6-7, apenas disse: MELHORE. Muitas vezes ao sermos corrigidos ou chamados a APERFEIÇOAR nossa posição diante de Deus, ficamos alarmados, meio que arredios, isso não deve ser assim. Deus queria o bem de Caim e também sempre quer o nosso Bem.

Caim virou as costas para o Senhor, fez de conta que não ouviu, MATOU SEU IRMÃO por inveja, desrespeitou a Deus dando reposta agressiva e mal educada, foi amaldiçoado e está maldição é observada também em seus DESCENDENTES que se tornaram assassinos, como é o caso de Lameque, onde vemos a primeira POLIGAMIA. Leia Gn 4:8-24. Virar as costas para Deus e suas orientações traz consequências muitas vezes IRREPARÁVEIS.

Vemos também neste capitulo o nascimento de alguém que fez a Diferença, “Novamente Adão teve relações com sua mulher, e ela deu à luz outro filho, a quem chamou SETE, dizendo: "Deus me concedeu um filho no lugar de Abel, visto que Caim o matou". Também a Sete nasceu um filho, a quem deu o nome de Enos. Nessa época COMEÇOU-SE A INVOCAR O NOME DO SENHOR. (Gn 4:25,26)”.

O segredo está em ser Dependente do Senhor, sempre de uma FORMA SINCERA... Bora?... Pr. Alecs!!!


Bibliografia: Bíblia Arqueológica

DESOBEDIÊNCIA CAUSA MORTE! (Gn 3:1-24)



“Então disse o Senhor Deus: Agora o homem se tornou como um de nós, conhecendo o bem e o mal. NÃO SE DEVE, pois, permitir que ele também tome do fruto da árvore da vida e o coma, e VIVA PARA SEMPRE. (Gn 3:22)”.

É fácil colocar a culpa nos outros, uma dificuldade grande é assumir o erro e receber a consequência. Mas independente de nos agradar ou não, isso é uma realidade. Deus criou Adão e Eva para viver eternamente, uma vida de inocência e abundância, bastava OBEDECER um simples pedido. Por um instante um animal usado por satanás vem e coloca um “MANJAR” diante de Eva, o qual ela por um instante se lembrou das palavras de Deus e negou, mas bastou mais uma investida da serpente, agora no seu Ego, ou seja, satanás ofereceu a Eva AUTONOMIA, INDEPENDÊNCIA, isso fez com que ela desistisse de ser fiel e cedesse a tentação levando em seguida seu esposo a cometer o mesmo erro. Adão também sabia da ordem, mas por motivos errados cedeu. Por fim ao encontrarem a Deus, culparam outros por seus erros, vieram as consequências do pecado, mentira, vergonha, falta de caráter, perca da inocência, sendo que Deus ao ver suas atitudes lhes DEU A SENTENÇA, cada um recebeu uma punição, a cobra foi comer pó, perdeu as perninhas e seria pisada na cabeça, a Mulher recebeu dores de parto, e que dores hein? O homem recebeu sofrimento para conseguir sustento para família, mas a pior SENTENÇA de todas foi a MORTE, afastamento de Deus e do Jardim do Éden, impedidos de comer da Árvore da Vida, de chegar perto dela.

GRANDE LIÇÃO ESTÁ! Muitos conhecem esta história, nós recebemos uma NOVA OPORTUNIDADE, mas quantos estão de alguma forma COMETENDO OS MESMOS ERROS. Jesus é a Árvore da Vida, ou seja, “Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. (Jo 6:35)”, “Mas QUEM ME NEGAR diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. (Lc 12:9)”, “Quem tem os meus mandamentos e LHES OBEDECE, esse é o que me ama. Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele. (Jo 14:21)”. Vida abundante há para os OBEDIENTES. Naquele grande dia a “SERPENTE” (satanás) como acompanhamos no livro de apocalipse será lançada no lago de fogo, juntamente com aqueles que seguem suas pisaduras, pra ele não tem mais jeito, mas para nós, que estamos vivos, HÁ UMA ESPERANÇA!


Lancemos fora toda oferta do diabo, nem TUDO QUE PARECE, É. Que nossos dias sejam guiados pelo Senhor Jesus, observem suas palavras, leia a BÍBLIA... Pr. Alecs!!!

O HOMEM, A MULHER E O JARDIM DO ÉDEN. (Gn 2:1-25)



“Então o Senhor Deus formou o homem do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego de vida, e o homem se tornou um ser vivente. (Gn 2:7)”.

Enquanto o capitulo 1 descreve a criação do universo como um todo, o capítulo 2 cobre um segmento especial da criação. A palavra de ligação no versículo 4 é traduzida na NVI (nova versão internacional) por história, porém seu significado é mais amplo, algo como “História Subsequente ou Emergente”, a palavra Hebraica Tôledôth, tanto no seu sentido individual quanto em seu emprego no AT, sugere algo que emerge daquilo que o precedeu. Gênesis 2:4 por tanto remete a Gênesis 1 para dar início ao estudo do que aconteceu em seguida ou seja COMO A CRIAÇÃO E A VIDA HUMANA SOBRE A TERRA TIVERAM SEU INÍCIO A PARTE DO ATO CRIADOR DE DEUS. Isso explica as diferenças e as alegadas “contradições” entre os capítulos 1 e 2. É razoável que o capítulo 2 apresente uma história mais detalhada da criação do homem ao passo que nada diz sobre a matéria, a luz, os corpos celestes, as plantas e os outros animais.

O homem foi criado, formado, modelado a partir do pó da terra, NOS DIAS ATUAIS ATÉ CIENTISTAS estão confirmando aquilo que PELA FÉ JÁ SABEMOS. Um estudo realizado por cientistas da Universidade de Cornell, em Nova York. Liderados pelo professor de engenharia biológica e ambiental Dan Luo, o estudo indica que alguns tipos de argilas facilitaram a formação de moléculas orgânicas que tornam possível a vida no planeta. Leia mais em noticias.gospelprime.com.br/pesquisa-origem-vida-barro.

Desde o principio Deus colocou sobre o homem a necessidade de trabalhar, ou seja, “o Senhor Deus colocou o homem no jardim do Éden para cuidar dele e cultivá-lo. Gn 2:15”, já era uma missão do homem zelar por aquele jardim. Diferente do que muitos pensam que o trabalho surgiu pelo pecado.

A MULHER desde o principio foi CRIADA COM UM PROPÓSITO como vemos: “Então o Senhor Deus declarou: "Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda". (Gn 2:18)”, ou seja, ajudadora, companheira, estar em conformidade com o homem, PARA SE RELACIONAR COM ELE. Nos dias atuais muitos apoiam a autossuficiência feminina, NÃO DISCORDO da capacidade que a mulher tem, muito pelo contrário, SÃO EXCELENTES nas missões que lhe são conferidas, inclusive no ministério isto é notório, mas Biblicamente falando: elas não foram chamadas, como algumas feministas pensam, para dominar ou serem independentes, isso é anti-biblico. Ainda falando de relacionamento, outro fator importantíssimo que temos presenciado hoje em dia são pais que, por serem SUPER PROTETORES, seguram seus filhos mesmo depois de casados debaixo de suas asas, sendo que por isso muitos casamentos são destruídos, afinal Deus disse: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão UMA SÓ CARNE. (Gn 2:24)”. Casais precisam aprender a viver e vencerem juntos, afinal casamento é responsabilidade.

Também vemos neste capitulo algo curioso, Deus deu ao homem a missão de NOMEAR TODOS OS SERES VIVENTES (Gn 2:19-20), que interessante né? Cada espécie recebeu um nome e foi nosso ascendente que os nomeou.

Aprecie sem moderação, palavra de Deus quanto mais, melhor... Pr. Alecs!!!


Bibliografia: Bíblia Arqueológica e Gospel Prime

A MARAVILHOSA CRIAÇÃO! (Gn 1:1-31)



“Então disse Deus: FAÇAMOS o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. DOMINE ELE sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais grandes de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se movem rente ao chão. (Gn 1:26)”.

Gênesis do grego Γένεσις, significa origem, nascimento, criação, princípio. Para os estudiosos, estritamente falando, o Livro de Genesis é de autoria Anônima, mas a tradição histórica bem como a confirmação bíblica (Mc 12:26, Lc 24:27, Jo 1:45, Rm 10:5, 2Co 3:15) atribui SUA AUTORIA A MOISES, porém não implica que ele tenha escrito todo livro. Apesar de Moises ter nascido bem depois dos acontecimentos de Gênesis, entendemos que ele recebeu o conteúdo de outras fontes, sendo que também podemos adicionar seu contato direto e sobrenatural com Deus. Provavelmente escreveu durante a sua peregrinação no êxodo israelita no Egito.

Nos versículos iniciais vemos passo a passo como nosso Deus fez cada coisa, de uma forma maravilhosa e surpreendente criou todas as coisas. Sendo sua ultima criação o Ser Humano. Com sua Palavra tudo se fez, porém ao homem resolveu fazer a sua imagem. Neste capitulo temos varias questões, mas quero me ater a três:

A Criação INQUESTIONAVELMENTE pertence ao Senhor, nada do que existe poderia existir se não fosse criada pelas mãos de um Deus todo Poderoso. Toda teoria de Big Bang, Evolucionismo e Etc. nunca conseguiram concluir uma BASE solida para suas afirmações, sendo que no final sempre se necessita de um FATOR PRIMORDIAL e este com certeza É DEUS!

A presença de Jesus no inicio da Criação bem como do Espírito Santo nos revela a doutrina da TRINDADE, Deus diz FAÇAMOS o homem nossa imagem, nunca ninguém diria façamos estando só, em João 1:1-3 temos esta confirmação, JESUS estava presente. No versículo 2 vemos a presença do Espirito Santo. Em termos bem simples, ter a “imagem” e “semelhança” de Deus significa que fomos feitos para nos parecermos com Deus. Adão não se pareceu com Deus no sentido de que Deus tivesse carne e sangue. As Escrituras dizem que “Deus é espírito” (João 4:24) e portanto existe sem um corpo. Entretanto, o corpo de Adão espelhou a vida de Deus, ao ponto de ter sido criado em perfeita saúde e não ser sujeito à morte. A imagem de Deus se refere à parte imaterial do homem. Ela separa o homem do mundo animal, e o encaixa na “dominação” que Deus pretendeu (Gênesis 1:28), e o capacita a ter comunhão com seu Criador. É uma semelhança mental, moral e social.

Para nosso conhecimento também fica a expressão DOMINAR, no caso o domínio foi dado ao homem por Deus. Tudo na terra está sobre a administração do homem, seja os animais, ou as plantas. Deus deixou bem claro isso. Claro que o homem será punido por uma má administração, inclusive temos visto cada dia isto, pois nosso planeta está se deteriorando, mas isso é colheita de uma má administração.


 Como Amor... Pr. Alecs!!!

MARANATA! VEM SENHOR JESUS! (Ap 22:1-21)



“Eis que venho em breve! Feliz é aquele que guarda as palavras da profecia deste livro. (Ap 22:7)”.

A cada segundo que se passa mais perto fica a chegada do grande Rei, JESUS ESTÁ VOLTANDO, “continue o injusto a praticar injustiça; continue o imundo na imundícia; continue o justo a praticar justiça; e CONTINUE O SANTO A SANTIFICAR-SE. (Ap 22:11)”. NÃO PODEMOS PARAR, precisamos ficar focados, pois, aquele que prometeu é fiel e cumpre suas promessas. Nada se compara a grandeza daquilo que está reservado para os fieis. Eu anseio a cada dia o retorno deste MESTRE, como dizia um cantor “todo dia o pecado vem e me chama, todo dia as propostas vem e me chamam, todo dia vem as tentações e me chamam, mas EU ESCOLHO DEUS, eu escolho ser amigo de Deus, eu escolho Cristo todo dia, já morri pra minha vida, agora eu vivo a vida de Deus.

INFELIZMENTE muitas pessoas PERDEM O FOCO e não conseguem resistir as propostas, afinal TODOS OS DIAS SOMOS TENTADOS, mas como vimos no devocional anterior, MAIOR É DEUS  que nos dá o ESCAPE, rejeitemos os Manjares que nos são ofertados e prossigamos para o alvo. Jesus disse: “Eis que venho em breve! A minha recompensa está comigo, e eu retribuirei a cada um de acordo com o que fez. (Ap 22:12)”. AINDA HÁ TEMPO SE VOCÊ PAROU.

Ouçamos com ATENÇÃO: “O Espírito e a noiva dizem: Vem! E todo aquele que ouvir diga: Vem! Quem tiver sede, venha; e quem quiser, beba de graça da água da vida. (Ap 22:17)”, SOMOS CONVIDADOS a cada instante, vigiemos com os FALSOS ENSINAMENTOS, “Declaro a todos os que ouvem as palavras da profecia deste livro: se alguém LHE ACRESCENTAR ALGO, DEUS LHE ACRESCENTARÁ AS PRAGAS descritas neste livro. Se alguém tirar alguma palavra deste livro de profecia, Deus tirará dele a sua parte na árvore da vida e na cidade santa, que são descritas neste livro. (Ap 22:18,19)”. FUJAMOS de uma vida cristã medíocre, “FELIZES OS QUE LAVAM AS SUAS VESTES, para que tenham direito à árvore da vida e possam entrar na cidade pelas portas. (Ap 22:14)”. Não existe "JEITINHO" ou Facilidades, tem que ser LAVADO!

Eu quero entrar pela porta e você? Pr. Alecs!!!


Obs. Hoje terminamos o Novo Testamento, começamos em 26/10/2015. Bora para o Velho a partir de amanhã. É possível ler a bíblia inteira com devocional! Estes compartilhamentos são um MOTIVACIONAL para que prossigamos na graça e conhecimento do Senhor. Abraços...

terça-feira, 18 de outubro de 2016

PREPARADO PARA A GRANDE VIAGEM? A NOVA JERUSALÉM. (Ap 21:1-27).



“Então vi um novo céu e uma nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra tinham passado; e o mar já não existia. Vi a cidade santa, a nova Jerusalém, QUE DESCIA DO CÉU, da parte de Deus, preparada como uma noiva adornada para o seu marido. (Ap 21:1,2)”.

Ao lermos o capitulo 21 comtemplamos as maravilhas da nova cidade, um lugar preparado para mim e para você, SE ESTIVERMOS FIEL AO SENHOR. Diferente do que alguns afirmam, a cidade vem dos céus e não é desta terra. Um lugar onde “Ele enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Não haverá mais morte, nem tristeza, nem choro, nem dor, pois a antiga ordem já passou. (Ap 21:4). Este dia está bem perto e Ele é bem claro em suas palavras: “O VENCEDOR herdará tudo isto, e eu serei seu Deus e ele será meu filho. (Ap 21:7)”. E ai estamos na posição de VENCEDORES?

“Assim, aquele que julga estar firme, cuide-se para que não caia! (1Co 10:12)”. Devemos estar SEMPRE ATENTOS, sempre VIGILANTES, pois quando achamos que não temos do que pedir perdão ai já pecamos. Nossa vida deve estar constantemente DIANTE DO ALTAR do Senhor, sempre devemos fazer Autoanálise (Como um computar que faz uma busca atrás de vírus). Deus, Ele sempre nos ajuda a fugir do pecado e da provação, “Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ELE LHES PROVIDENCIARÁ UM ESCAPE, para que o possam suportar. (1Co 10:13)”, este escape se chama ESPÍRITO SANTO, quem é sensível OUVE SEUS CONSELHOS e não peca, se por algum momento desliza, SE ARREPENDE e volta a posição. Quem está em espirito não se machuca e está preparado para ver as coisas espirituais (Jo 14:16-17 e Jo 3:5-6). RENUNCIEMOS TUDO COM A AJUDA DELE!

A nova Jerusalém não é lugar para qualquer um, só para ESCOLHIDOS, do versículo 9 ao 26 ficamos maravilhados com a CIDADE SANTA, mas JESUS É BEM CLARO: “Nela JAMAIS ENTRARÁ algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão ESCRITOS NO LIVRO DA VIDA do Cordeiro. (Ap 21:27), “Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos, o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte. (Ap 21:8)”.


Suas malas já estão prontas? A viajem esta para acontecer... Pr. Alecs!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

A DERROTA DE SATANÁS E O TRONO BRANCO! (Ap 20:1-15)



“O diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre. (Ap 20:10)”.

Chegamos agora à derrota do último dos adversários introduzidos nos capítulos 12 a 17. A meretriz e as duas bestas já caíram. Agora, vem a derrota de Satanás para completar a vitória do Cordeiro. Desde o capítulo 12, temos aguardado a vitória prometida sobre “o dragão, a antiga serpente, que é o diabo, Satanás”. João escreveu para consolar os santos perseguidos pelo governo romano e as forças que o apoiavam. Ele mostrou os poderes maus atrás desta perseguição, apresentando o dragão, as bestas e a meretriz. Mas depois das revelações, pragas e batalhas, OS SANTOS CONTINUAM REINANDO COM CRISTO, enquanto os inimigos sofrem no lago de fogo e enxofre. Deus é justo, e seus servos fiéis são vencedores.

Os últimos versículos do capítulo 20 descrevem uma cena de julgamento de destruição dos mortos. A santidade de Deus não aceita a impureza daqueles cujos nomes não foram achados no Livro da Vida. Esta cena deve ser interpretada primeiro no seu contexto do castigo dos inimigos dos santos nos tempos próximos à data da composição do Apocalipse, mas tem valor, também, para a nossa instrução sobre o julgamento de Deus. As almas debaixo do altar pediram a vingança divina. Deus prometeu que julgaria os perseguidores, mas na hora por ele determinada. Nos capítulos 18, 19 e 20, ele mostrou a sua fidelidade por meio de visões de julgamento e castigo. A meretriz Babilônia, a besta do mar, a besta da terra (o falso profeta), o dragão e todos os seus colaboradores foram julgados. No final dessa história, SOMENTE OS SERVOS FIÉIS AO CORDEIRO PODEM FICAR. E para esses fiéis – aqueles que têm os nomes escritos no Livro da Vida – ainda resta a promessa da glória eterna na presença do Senhor. Vitória absoluta e total!

E ai santo, preparado para encontrar o REI? Pr. Alecs!!!


Fonte: Estudos da Biblia - Net

sábado, 15 de outubro de 2016

AS BODAS DO CORDEIRO! (Ap 19:1-21)



“Regozijemo-nos! Vamos nos alegrar e dar-lhe glória! Pois chegou a hora do CASAMENTO DO CORDEIRO, e a sua noiva já se aprontou. Foi-lhe dado para vestir-se linho fino, brilhante e puro". O linho fino são os ATOS JUSTOS dos santos. (Ap 19:7,8)”.

Nosso maior desejo, a razão de novo viver, o maior e melhor encontro será o momento em que nós como “NOIVAS” nos apresentarmos a Ele. Neste capitulo nos deparamos com as bodas do cordeiro, ou seja, o SÍMBOLO do casamento da igreja com Cristo. Estamos preparados? O noivo pode nos chamar?

Penso em um casamento onde o noivo está lindo e todo arrumado e de repente aparece a tão esperada noiva, ao adentrar se observa uma NOIVA “MULAMBENTA”, ou seja, suja, desarrumada, mal vestida, o que você acha que aconteceria? Com Certeza o noivo fugiria. Mas com Cristo É UM POUCO DIFERENTE, Leia estes versículos: “Mas quando o rei entrou para ver os convidados, notou ali um homem que não estava usando veste nupcial. E lhe perguntou: ‘Amigo, como você entrou aqui sem veste nupcial? ’ O homem emudeceu. "Então o rei disse aos que serviam: ‘AMARREM-LHE AS MÃOS E OS PÉS, E LANCEM-NO PARA FORA, NAS TREVAS; ali haverá choro e ranger de dentes’. (Mt 22:11-13)”. A Pergunta é: Queremos casar com Ele ou sermos lançados juntamente com a Besta, o falso profeta e satanás nas TREVAS? No encerramento do capitulo 19 já começamos a observar isso, a Besta e seus aliados se preparam para GUERREAR contra o Cordeiro, mas é claro que isso É TOLICE, são todos derrotados e lançados no LAGO DE FOGO.

Atentemos também para o texto de Ap 19:9-10, vemos João se prostrando diante de UM ANJO, ou seja, confundiu sua adoração e foi exortado a adorar SOMENTE A DEUS. Precisamos estar atentos também para não nos prostrarmos diante de qualquer outra coisa ou criatura que não aos pés do Senhor. Não troque Deus e sua Palavra por pessoas, deuses, imagens, simpatias, correntes, etc. ISTO NÃO AGRADA AO SENHOR.


Se ainda estamos meio desleixados é tempo de dar um talento em nossas vestes espirituais, muitos estão se preocupando demais com exterior e até caem em lascívia, mas nós estamos revestindo nosso interior do NOVO, amém? Pr. Alecs!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

A GRANDE BABILÔNIA FICOU PEQUENA DIANTE DE DEUS! (Ap 18:1-24)



“Façam-lhe sofrer tanto tormento e tanta aflição como a glória e o luxo a que ela se entregou. Em seu coração ELA SE VANGLORIAVA: ‘Estou sentada como rainha; não sou viúva e jamais terei tristeza’. Por isso num só dia as suas pragas a alcançarão: morte, tristeza e fome, e o fogo a consumirá, pois poderoso é o Senhor Deus que a julga. (Ap 18:7,8)”.

Gostaria de meditar sobre algo que muitos não conseguem entender, ouvem ministrações, palestras, estudos e continuam se perguntando: Porque eu que sou crente e sofro? Porque quem faz o bem passa por dificuldades, enquanto que o Ímpio se corrompe, rouba e é RICO, de nada tem FALTA? Saiba que por mais que o IMPIO prospere em seu caminho não devemos de maneira nenhuma TER CIÚMES OU INVEJA-LO. Temos vários textos bíblicos que comprovam que a prosperidade do ímpio é PASSAGEIRA e será queimada no final. LEIA O CAPITULO 18 DE APOCALIPSE onde fala sobre a GRANDE BABILÔNIA, por um momento triunfante, mas por outro, destruída e caída. Olhe hoje para ROMA, antes um grande império, hoje caído. Tudo que é construído SEM DEUS não prospera.

Vivemos PELO ETERNO e não pelo PASSAGEIRO, nosso TESOURO é INCORRUPTÍVEL enquanto que o tesouro e gloria DESTA TERRA são ILUSÓRIOS. Mas como posso viver isto e aceitar isto? FOCO é necessário, Valorize seu Chamado, valorize sua eleição, BUSQUE AS COISAS ESPIRITUAIS, verdadeiramente deixe Deus se encarregar das materiais, TRABALHE sim, afinal uma pessoa HONESTA e FIEL ao Senhor é exemplo, mas não deixe seu trabalho ou profissão se tornar primordial, pois uma pessoa focada só nas conquistas profissionais se esquece do Senhor e com o tempo desfalecerá espiritualmente. ESTUDE, faça uma faculdade, o mercado de trabalho não está fácil, mas lembre-se: A MAIOR SABEDORIA VEM DO SENHOR.

Vejo que atualmente as pessoas não conseguem conciliar as coisas, não conseguem Trabalhar, Estudar e ao mesmo tempo Adorar ao Senhor, dedicando um tempo a Ele, vivem cansadas e estafadas, isso é porque a geração que vivemos está cada dia mais doente e fraca, mas é preciso tirar forças de nossa área espiritual. Como alguém consegue acordar muitas vezes as quatro horas da manhã para trabalhar, mas não consegue ir ao culto tão perto da sua casa? Como alguém consegue fazer varias HORAS EXTRAS, inclusive aos finais de semana, mas não consegue participar de EVENTOS EXTRA CULTO, ou seja, VISITAÇÕES, EVANGELISMOS, PALESTRAS? Se o culto passa vinte minutos do horário já é motivo de reclamação. Triste realidade de uma Geração QUE DIZ ser o Senhor a PRIMÍCIA, mas na verdade Ele está em ULTIMO plano, se der eu vou, se der eu faço. DURO!


Que não SEJAMOS NUNCA como as nações que confiam somente em sua GLÓRIA PESSOAL, como diz o Salmo: “Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do Senhor nosso Deus. (Sl 20:7)”... Pr. Alecs!!!

quinta-feira, 13 de outubro de 2016

VIVENDO COMO ESCOLHIDO! (Ap 17:1-18)

“Vi que a mulher estava embriagada com O SANGUE DOS SANTOS, O SANGUE DAS TESTEMUNHAS DE JESUS. Quando a vi, fiquei muito admirado. (Ap 17:6)”.

Ao analisarmos o Capítulo 17 verificamos uma mulher montada em uma besta, tal mulher simboliza a Babilônia, que simboliza uma cidade com um sistema pecaminoso de depravação total, a besta é aquela que nós observamos em capítulos anteriores, vemos também que este capítulo esclarece melhor o significado da besta, apontando ao poder perseguidor do governo romano, especialmente às perseguições que seriam feitas por um imperador que viria pouco depois da profecia de João.

Algo que chama atenção está no versículo 6, onde muitos dos Santos, ou seja, ESCOLHIDOS DO SENHOR foram martirizados. Olhando para esta situação vem ao meu coração que somos chamados a atenção para o fato de que as lutas, aflições, barreiras e perseguições COM CERTEZA fazem parte da vida do CRISTÃO FIEL, totalmente diferente do que temos ouvido ou visto ser PREGADO nos dias atuais. O livro de Apocalipse nos mostra que para seguir este Deus serão necessárias renúncias. Observamos em Atos muitos dos discípulos sendo martirizados como foi o caso de Estevão, também de Tiago irmão de João, bem como Paulo que após sua conversão passou de perseguidor a perseguido. Muitos imperadores surgiram e dentre eles a maioria exigia adoração e não aceitavam o MONOTEÍSMO, ou seja, adoração ao único Deus. Nero mesmo para tentar destruir os cristãos colocou fogo na cidade de Roma e na sequência colocou a culpa nos mesmos, sua intenção era de matá-los, muitos deles foram presos e mortos alguns eram vestidos com peles de animais e rasgados por cães, enquanto outros eram crucificados ou usados como tochas para iluminar as ruas da cidade, as ações de Nero eram tão cruéis que até as pessoas hostis ao cristianismo se colocavam em oposição a Nero. Outros imperadores também continuaram de uma forma ou de outra perseguindo os cristãos. Naquele período ainda observamos Cristãos que não conseguiam trabalhar na província da Ásia, por exemplo, as companhias de comércio sempre adotavam um deus Pagão como patrono, sendo que ao encontrar cristãos verdadeiros não aceitavam sua mão de obra, não podiam compra e nem vender. Até o governo de Constantino prosseguiu desta maneira, após esse período uma nova perseguição se inicia, porém aos reformadores que lutavam já com o contra um sistema Cristão conformado e corrompido.

Concluindo, Jesus está voltando, cada dia a Perseguição aumenta. Nós como ESCOLHIDOS precisamos perseverar e lutar para que não sejamos encontrados contaminados com falsas profecias e falsos ensinamentos, precisamos abrir os nossos olhos espirituais através da PALAVRA DE DEUS. Hoje muitos estão preocupados com a marca da besta, pensando que ela está em Chips e outros em tatuagens, outros em sistemas e governos, enquanto verdadeiramente, muitos já estão com esta marca espiritual SIMBOLICAMENTE em si, deixando-se contaminar e vivendo um EVANGELHO FRACO e FALSO de promessas falsas e Mentiras. “Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça... (Mt 5:10)”.

Reflitamos com amor, pois a Vitória Final está garantida... Pr. Alecs!!

quarta-feira, 12 de outubro de 2016

JUSTIÇA DIVINA. (Ap 16:1-21)

“E ouvi o altar responder: Sim, Senhor Deus todo-poderoso, VERDADEIROS E JUSTOS SÃO OS TEUS JUÍZOS. (Ap 16:7)”.

No capítulo 15, um dos quatro seres viventes deu as sete taças da cólera de Deus aos sete anjos, e o santuário se encheu com a fumaça da glória e do poder de Deus. Agora, neste capitulo vemos o trabalho dos anjos. Cada um derrama a sua taça, trazendo uma série de sete flagelos para castigar os adoradores da besta e os servos do dragão. Algumas dessas pragas nos lembram das pragas que Deus enviou para castigar os egípcios quando Moisés foi libertar o povo de Israel. A besta da terra tem poder para afligir e até matar os servos de Deus, aqueles que recusam adorar a besta. Mas Deus mostra seu poder para castigar com muito mais severidade os adoradores da besta. Os sete flagelos trazem sofrimento incrível aos seguidores da besta, mas eles ainda não se humilham diante de Deus. VEMOS DEUS E SUA JUSTIÇA EM AÇÃO.

Gostaria hoje de frisar sobre Justiça de Deus, ou seja, Justiça Divina. Entenda neste pequeno texto do Pr. Josemar Beça: 

[Justiça significa dar a cada um o que merece. A justiça de Deus é a retidão de sua natureza, aquilo pelo qual faz o que é reto e de igual medida. "E não pagará ele ao homem segundo as suas obras?" (Pv 24.12). Deus é um JUIZ IMPARCIAL. Ele julga a causa. Os homens geralmente julgam a pessoa, mas não a causa. Isso não é justiça, mas malícia. "Descerei e verei se, de fato, o que têm praticado corresponde a esse clamor que é vindo até mim" (Gn 18.21). Quando o Senhor está diante de um ato punitivo, pesa as coisas na balança, não pune de qualquer maneira; não age desordenadamente, mas de maneira lógica contra os ofensores.

Em relação à justiça de Deus, devo apresentar as seis seguintes posições:

a.      A justiça de Deus é santa

Deus só pode ser justo. Sua santidade é a causa de sua justiça. A santidade não permitirá que faça outra coisa senão o que é justo.

b.      A justiça de Deus é o padrão de justiça
A vontade de Deus é a suprema regra de justiça; é o padrão de eqüidade. Sua vontade é sábia e boa. Deus deseja somente o que é justo e, portanto, é justo porque deseja ser.

c.       A justiça é natural ao ser de Deus
Deus faz justiça voluntariamente. A justiça flui de sua natureza. Os homens podem agir injustamente, pois são forçados ou subornados.

A vontade de Deus nunca será subornada, por causa de sua justiça. Não pode ser forçado, por causa de seu poder. Ele pratica a justiça por amor à justiça: "Amas a justiça" (SI 45.7).

d.      A justiça de Deus é perfeita
A justiça é a perfeição da natureza divina. Aristóteles disse: "A justiça engloba em si todas as virtudes". Dizer que Deus é justo é dizer que é tudo o que há de excelente: as perfeições se encontram nele como linhas convergem para um centro. Ele não é somente justo, mas a própria justiça.

e.       A justiça de Deus é exata

Deus nunca cometeu nem nunca cometerá o mínimo erro em relação às suas criaturas. A justiça de Deus já foi distorcida, mas nunca distorceu. Deus não segue de acordo com o rigor da lei, ele alivia sua severidade. Pode infligir penas mais pesadas do que impõe: "Xos tens castigado menos do que merecem as nossas iniquidades" (Ed 9.13). As misericórdias para conosco são mais do que merecemos, e nossas punições são menos do que merecemos.

A justiça de Deus é definitiva

A justiça de Deus é tal que não é apropriado para qualquer homem ou anjo censurá-lo ou exigir uma razão por suas ações. Deus não tem só a autoridade do seu lado, mas a eqüidade. "Farei do juízo a régua e da justiça, o prumo" (Is 28.17). E algo inferior a ele, dar razão para nós de seus procedimentos. Qual destes dois é mais apropriado prevalecer, a justiça de Deus ou a razão humana? "Quem és tu. ó homem, para discutires com Deus?!" (Rm 9.20). A linha de prumo de nossa razão é muito curta para compreender a profundidade da justiça de Deus. "Quão insondáveis são os seus juízos" (Rm 11.33). Devemos adorar a justiça de Deus mesmo onde não vemos razão para tal.

Onde identificamos a justiça de Deus?
A justiça de Deus corre em dois canais. Ela é vista em duas coisas: na distribuição de prêmios e de punições.

a. A justiça de Deus é vista na premiação dos justos

Deus premia o virtuoso. "Na verdade, há recompensa para o justo" (SI 58.11). Os santos não devem servi-lo sem recompensa, ele recompensará os clamores e as lágrimas: embora os justos possam ser derrotados por causa dele, não serão derrotados por ele. "Porque Deus não é injusto para ficar esquecido do vosso trabalho e do amor que evidenciastes para com o seu nome" (Hb 6.10). Ele nos dá um prêmio, não porque mereçamos, mas porque nos prometeu.

b. A justiça de Deus é vista na punição dos ímpios
Ele é justo em punir os ofensores. Por que Deus é justo em punir os pecadores?

i.       Porque Deus pune os pecadores baseado em uma lei. "Onde não
há lei, também não há transgressão" (Rm 4.15). Mas Deus deu uma lei aos
homens e eles a quebraram, portanto os pune justamente.

ii.      Porque Deus pune os pecadores fundamentado em provas
concretas. Ele é justo em punir os ímpios, pois nunca os pune senão depois
de obter prova e evidência. Que maior evidência há do que a própria
consciência de uma pessoa como testemunha contra si. Não há nada que
Deus lance sobre um pecador que a consciência não sele como verdade.

APLICAÇÕES

Primeira aplicação: veja aqui mais uma flor da coroa de Deus: ele é justo e reto. Ele é exemplo e padrão de justiça.

3. Deus é justo ao permitir que o ímpio prospere?

Como fica a prosperidade do ímpio neste mundo em relação à justiça de Deus? "Por que prospera o caminho dos perversos, e vivem em paz todos os que procedem perfidamente?" (Jr 12.1).
Tal dúvida tem sido uma grande pedra de tropeço e tem levado muitos a questionar a justiça de Deus. Os que são mais pecaminosos são mais poderosos. Diógenes,52 quando viu o ladrão Harpalus prosperando, disse: "É certo que Deus jogou fora o governo do mundo e não se importa como as coisas acontecem aqui embaixo".
Deus se relaciona com a prosperidade do ímpio das seguintes maneiras:

a.      Usando-a como instrumento de sua vontade

Os ímpios, às vezes, podem ser instrumentos da obra de Deus. Embora não tenham em vista a glória de Deus, podem promovê-la. Ciro (Ed 1.7) foi um instrumento na construção do templo de Deus em Jerusalém. Deus permite que esses prosperem sob as asas de quem seu povo é protegido. Deus não fica em débito com homem algum. "Tomara houvesse entre vós quem feche as portas, para que não acendêsseis, debalde, o fogo do meu altar" (Ml 1.10).

b.      Usando-a para torná-los ainda mais indesculpáveis
Deus permite que os homens pequem e prosperem de maneira que fiquem ainda mais indesculpáveis. "Dei-lhe tempo para se arrependesse... da sua prostituição" (Ap 2.21). Deus adia o julgamento, estica suas misericórdias para com os pecadores e, se não se arrependem, sua paciência será testemunha contra eles e sua justiça será mais clara na condenação deles. "Serás tido por justo no teu falar e puro no teu julgar" (SI 51.4).

c.       Usando-a para destacar ainda mais sua justiça

Deus nem sempre deixa o ímpio prosperar em seu pecado. Alguns ímpios, Deus pune abertamente, para que sua justiça seja observada. "Faz-se conhecido o SENHOR, pelo juízo que executa" (SI 9.16), isto é, sua justiça faz homens caírem no ato do pecado. Assim fez com Zimri e Cozbi no ato da impureza.

d.      Usando-a para encher plenamente o cálice de sua ira

Quando Deus permite que os homens prosperem um pouco em seus pecados, o cálice de sua ira está sempre enchendo, sua espada está sempre afiada: e embora Deus possa evitar os homens por um pouco, a demora em agir não é perdão. Quanto mais Deus demorar em tomar uma atitude, mais pesado será no final. Enquanto existir a eternidade, Deus tem tempo o suficiente para lidar com seus inimigos.
A justiça pode ser como um leão adormecido, mas o leão acordará e rugirá sobre o pecador. Nero, Júlio e Caim já não se depararam com a justiça de Deus?

É tempo de todos os homens se aperceberem que é inevitável, e a justiça de Deus, por fim, os encontrará. (fonte: Pr. Josemar Bessa)]


Saiba que Deus não é injusto quando pune alguém ou quando beneficia outrem, Ele SABE O QUE FAZ e como vemos, Ele não tem o culpado por inocente. Um exemplo é que muitas pessoas quando pedem justiça a Deus estão pensando somente em seu LADO PARTICULAR, Deus não age assim, pois se alguém pede Justiça a Deus no sentido de que alguém lhe pague o que lhe deve, Deus vai querer que você também seja um BOM PAGADOR, entendem? BALANÇAS JUSTAS, isto é o que Deus é, o ser humano é falho e sempre DÁ UM JEITINHO, Deus não dá jeitinho, não PASSA A MÃO NA CABEÇA, não ACOITA, não tem preferidos, não é subornável.


Precisamos aceitar mais a vontade de Deus e agradecer pelas suas ricas misericórdias... Pr. Alecs!!!

GOSPEL+ Noticias

Total de visualizações de página