“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o
número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e
sessenta e seis.” (Apocalipse 13.18)
As pessoas esperavam o fim do mundo em 1666, que seria a
soma do fim dos mil anos (quando então Satanás seria solto conforme Apocalipse
20.3), com o terrível número da besta. Mas para decepção dos prognosticadores
de plantão, o fim não veio. Entretanto, para quem pensa que a superstição e
especulação em torno do 666 ficaram restritas à Idade Média está muito
enganado. Estes algarismos apocalípticos continuam em alta, principalmente nos
meios religiosos. E, diga-se de passagem, que não só as seitas protestantes,
mas até mesmo católicos, arriscam um palpite cabalístico em cima deste
misterioso número, como podemos ver no livro do padre Léo Persch. A
interpretação vem de uma tal Vassula, vidente católica, que diz receber visões
e orientações de Jesus e Maria a respeito do fim dos tempos. Numa dessas
interpretações ela associa o anticristo com a maçonaria:
“Com a inteligência iluminada pela luz divina consegue-se
decifrar o número 666 o nome de um homem, e esse nome, indicado por tal número
é o anticristo. […] O número 666 indicado três vezes , isto é, multiplicado por
três, exprime o ano de 1998. Nesse período histórico, a franco-maçonaria,
aliada com a maçonaria eclesiástica, conseguirá o seu grande intento…” [1]
Contudo, a fama do 666 extrapolou os limites da religião e
foi parar na boca dos profanos. “The Number of the Beast” é a faixa musical do
grupo Iron Maiden. Uma música com letras satânicas. A propósito, este é o
número preferido dos satanistas e virou até nome de revista em Marselha/França.
[2]
Sem dúvida, ultimamente, há muito barulho não só em torno deste
número como também do nome “besta”, que no Brasil ganhou fama com um automóvel,
a van, Besta, fabricada por uma montadora coreana. Já em Bruxelas um computador
gigantesco foi batizado com o mesmo nome. [3]
Há alguns anos, a popularização do código de barras fez
brilhar o imaginário religioso. Começou a divulgar nos meios cristãos que este
código trazia nas extremidades e no meio de modo oculto o número 666, o qual
seria marcado na mão direita dos consumidores. [4] Contudo, isto já é coisa do
passado, foi abandonado de vez, agora a coqueluche do momento é o chamado
“bio-microchip”. Criado pelo Dr. Carl Sanders, é atualmente produzido por
várias empresas inclusive a Motorola para o Mondex SmartCard.
Certos periódicos afirmaram que os cientistas que trabalharam
neste projeto descobriram que o melhor lugar do corpo humano para ser
implantado o tal “chip” é na testa e na mão direita. [5] Seria essa a marca da
besta ou mais um boato sensacionalista? Seja como for, o caso é que esta
notícia já está causando pânico em alguns meios evangélicos. [6]
De fato muita contra-informação pode ser encontrada,
especialmente na internet sobre este assunto.[7] Apocalipse 13, tem trabalhado
com o imaginário de cristãos e não cristãos desde a época pós-apostólica. Muito
se tem escrito sobre isso, sem contudo, haver consenso. Este trecho foi assunto
nos escritos de alguns vultos da patrística, mereceu atenção no pensamento dos
reformadores e chegou até ao nosso turbulento século XIX com força total.
O caso é que para muitos isso está se transformando numa
verdadeira esquizofrenia escatológica. Até mesmo o próprio versículo que traz o
número, dizem esconder o 666, isto é, 18 = 3 x 6 (6+6+6=18) . [8]
COISAS DO ORIENTE
É notório a todos que literaturas orientais, principalmente
as antigas, quando vertidas para o ocidente, tende a apresentar não só
dificuldades lingüísticas. [9] Isso porque, quando lemos tais livros não
estamos apenas lendo simples caracteres, mas absorvendo também seus costumes,
crenças, filosofias, enfim, toda uma bagagem cultural diferente e estranha a
nós ocidentais. E se tratando de matéria religiosa, a coisa tende a complicar
ainda mais. A Bíblia, o livro dos cristãos, é uma literatura também oriental
com uma riquíssima linguagem: simbólica, poética e cultural, não fazendo
exceção à regra.
Não obstante, há de se esclarecer, que a Bíblia enquanto
mensagem de salvação, no essencial, é de fácil compreensão, ou parafraseando
Isaías, “até mesmo os loucos não poderão errar esse caminho” (Isaías 35.8), o
qual é Jesus Cristo (João 14.6).
Mas à parte da mensagem essencial, ou Evangelho, existem as
exceções que se encontram no livro sacro. Essas são passagens não tão claras,
que por vezes envolvem o conhecimento do contexto sócio-cultural e religioso da
época para uma real compreensão. Quando não, são passagens no campo das
profecias a serem ainda cumpridas num futuro próximo. Quanto a esta última, não
raro poucas passagens merecem tanta atenção quanto Apocalipse 13.16-18, quando
o assunto é especulação.
ESPECULAÇÕES ESCATOLÓGICAS
Os intérpretes que se aventuram a decifrar o número e o nome
da besta geralmente procuram se basear em grandes personagens da história
mundial para impingir o famigerado título bestial.
As interpretações, como não poderiam deixar de ser, são as
mais variadas possíveis assim como os métodos utilizados para decifrar o enigma
apocalíptico.
No afã de se conseguir tal intento às vezes, os pressupostos
empregados forçam tais intérpretes (até mesmo os mais cautelosos) a sair fora
do eixo bíblico, tornando suas interpretações um verdadeiro malabarismo,
destituídas de qualquer análise contextual mais lata. Os princípios
fundamentais da boa exegese bíblica são deixados de lado em detrimento de interpretações
forçadas oriundas de uma mentalidade pré-conceituosa. A história mundial é
forçada ao máximo, para não dizer adulterada, a fim de se encaixar em
pressupostos doutrinários.
A MATEMÁTICA COMO FERRAMENTA
Os estudiosos em geral entendem que João estava usando a
gematria, um sistema criptográfico (ato de em escrever em cifra ou em código)
que consiste em atribuir valores numéricos às letras.
É sabido que o latim, o grego e o hebraico usavam letras em
lugar de algarismos. Assim as letras funcionavam como números. Troca-se as
letras pelos números e consegue-se chegar ao famigerado 666.
Na época de João este era um método vulgar. Foi descoberto
pela arqueologia o nome de moças em valores numéricos. Na cidade de Pompéia
sobre um muro aparece uma inscrição: “Phílo hes arithmós phme”, (amo aquela
cujo número é phme, onde ph=500 + m = 40 + e = 5, total = 545).”Eu amo aquela
cujo nome é 545”. Tanto, pagãos como judeus e cristãos usavam o simbolismo
numérico. Os “Oráculos Sibilinos” do século II d.C., apontava o valor do nome
de Cristo que daria 888. Já os gregos invocavam o deus Júpiter cujo número do
nome era 717. Os gnósticos viam no número 365 algo de místico, pois
transferidos para o alfabeto grego traduzia a palavra “Abrasaks”. [10]
Por seu turno Clemente e Orígenes jogavam com o significado
do número 318 que seria a abreviação do nome de Cristo – IHT. [11]
A BESTA NOS ESCRITOS CRISTÃOS PRIMITIVOS
Parece que o primeiro escritor cristão a tentar decifrar a
besta do apocalipse usando este método foi Ireneu em sua obra “Adv. Haer. V,
30,3″. Ele sugeriu vários nomes dentre os quais Lateinos (Latino) e Teitan
(Titã). A transliteração destes nomes somados dá o valor 666.
Também o nome “Neron Caesar” (César Nero) em grego vertido
para o hebraico dá 666:
N V R N R S Q
50 + 6 + 200 + 50 + 200 + 60 + 100 = 666
Em forma latina (tirando-se o “n”) o número varia para 616.
Parece que esta era a interpretação mais convincente para os cristãos
primitivos. Tanto é que dois pequenos manuscritos do Apocalipse, que hoje já
não mais existem, trazia 616 ao invés de 666. [12]
Com a chegada da Reforma protestante, alguns reformadores
viam no papa, a figura do anticristo, a besta do Apocalipse. [13] A propósito a
palavra Italika Ekklesia daria o número 666. O que faziam muitos pensar que a
besta sairia dessa igreja. Lutero chegou a conjecturar “São seiscentos e
sessenta e seis anos; é o tempo que já dura o papado secular”. [14] Ainda
outros nomes como Signal da Crvx, Latinvs Rex Sacerdos e Ioannes Pavlvs Secvndo
também dão 666.
Em seu livro “Guerra e Paz” , Leon Tolstoi especula em torno
da idéia de Napoleão ser a besta com o número 666. [15] O teólogo Petrelli
aplicou esse número a Joseph Smith. Diocleciano, Lutero, Calvino, Hitler e
outros foram igualmente vítimas dos matemáticos do Apocalipse. O último grande
nome cogitado para engrossar essa lista foi o senhor Bill Gates, dono da
Microsoft, que segundo dizem também daria 666. [16]
O NÚMERO DA BESTA NA VISÃO DAS SEITAS
Como já dissemos, a Bíblia de fato possui alguns pontos
obscuros. As seitas aproveitam essa “dificuldade”, usando justamente essas
passagens para extrair delas novas revelações, até então desconhecidas para o
mundo. As seitas alimentam esta utopia teológica baseadas na suposição de que
Deus esteja através delas revelando “mistérios” para os tempos do fim. Isso é
sintomático entre esses movimentos. Essa patologia teológica incurável em
algumas seitas tem feito especulações absurdas em torno do número 666. Vejamos
algumas:
1. Adventistas do Sétimo Dia
“O Papa é a Besta”:
Para os adventistas o Papa é inquestionavelmente o
anticristo. Embora não se possa achar nada de concreto nos escritos de Ellen G.
White [17] sobre este cálculo, alguns pioneiros adventistas como Uriah Smith,
em seu livro “As profecias do Apocalipse”, já trazia o cálculo do número 666
aplicando-o ao papa. [18]
Fazem isso partindo da premissa de que o papa mudou a lei de
Deus, principalmente o quarto mandamento, então chegam a conclusão que ele deve
ser o anticristo conforme fala Daniel 7.25.
Para confirmar tal fato era preciso forjar uma ligação de
seu nome com o número 666.
Como não conseguiram o resultado usando o nome de nenhum
papa, inventaram um título latino que supostamente o papa usaria em sua Tiara,
o “VICARIUS FILII DEI” (Vigário do Filho de Deus). Daí a famosa sominha que
passou a fazer parte da teologia adventista até hoje:
V I C A R I V S F I L I I D E I
5 + 1 + 100+1+5+ 1+50+1+1 + 500+ 1= 666
Acontece, porém, que esta soma enfrenta algumas dificuldades
insuperáveis:
A primeira delas é que a soma correta não dá 666, mas 664.
Veja o computo correto:
5+1+100+ IV + 1+50+1+1 + 500+ 1= 664 IV é = 4 e não O 5,
COMO XL é = 40 e não 60
A segunda questão é que isto não é o “nome de um homem”, mas
o título de uma suposta função que aquele líder católico exerce.
Outrossim, temos que levar em consideração que não se pode
provar que tal título existia de fato na Tiara papal. E ao que tudo indica, nem
mesmo este corresponde ao nome correto do título, o qual seria corretamente
chamado de “Vigário de Cristo”.
Outra, o Apocalípse foi escrito em grego e não em latim,
conseqüentemente o cálculo deveria ser feito por estas letras. É temeroso
acreditar que os os destinatários de João conhecessem o latim já que este era
um idioma usado apenas nos territórios do Ocidente Europeu.
Demais disso, pode-se até usando este mesmo cálculo,
encaixar a profetisa dos adventistas nele:
E L L E N G O U L D W H I T E
50+50+ 5+50+500 5+5 + 1 = 666 – o número da besta.
Onde “w” é = v,v = 5,5 (tanto é que no nome “Walter” o “W” é
lido com som de “V”)
Diante disso, atualmente, muitos teólogos adventistas já não
mais associam o número da besta com o título papal. [19]
2. Testemunhas de Jeová
“A Besta é sistema político do mundo”:
Depois de mudarem diversas vezes suas doutrinas a respeito
do Apocalipse, as Testemunhas de Jeová chegaram a conclusão no livro “Revelação
– seu grande clímax está próximo” [20] que a besta seria apenas o mundo em sua
forma organizada politicamente, sendo a ONU a imagem da besta. Dizem: “Assim,
como seis é inferior a sete, assim 666 – seis em três estágios – é um nome
apropriado para o gigantesco sistema político do mundo.”
É claro que esta interpretação é descabida e vai contra o
próprio texto que diz que é o “nome de homem” e não de um sistema político. É
um interpretação sem pé nem cabeça!
O que muitos não sabem é que hoje a ONU já não é mais vista
como a imagem da besta. Essa mudança ocorreu porque a “Sociedade Torre de
Vigia”, tentou se filiar a ONU. É a velha tática da seita de mudar
constantemente sua doutrina! [21]
3. “Movimento do Nome Sagrado”
“O nome Jesus é a Besta”
A principal preocupação deste movimento é com o homônimo
escrito e oral do nome sagrado: Yahweh para Deus e, Yahshua para Jesus. Desta
ênfase deriva o nome deste Movimento, cujos representantes principais aqui no
Brasil são conhecidos como “Testemunhas de Yehoshua”.
Como a seita detesta o nome Jesus, resolveram encontrar o
equivalente numérico para o nome fatídico da besta em cima do nome do Filho de
Deus. Demonstram isso da seguinte maneira:
I E S U S C R I S T V S F I L I I D E I (Jesus Cristo Filho
de Deus)
1 + 5 + 100 + 1 + 5 + 1 + 50 + 2 + 500 + 1 = 666
Em primeiro lugar, gostaríamos de lembrar que IESVS CRISTVS
FILII DEI é IESVS CRISTVS + FILII DEI. Em segundo lugar, IESVS CRISTVS sozinho
equivale a 112. Em terceiro lugar, FILII (genitivo masculino singular) deveria
ser FILIVS (nominativo masculino singular). Assim sendo, teríamos:
F I L I V S D E I
1 + 50 + 1 + 5 + 500 + 1 = 558
I E S U S C R I S T V S = 112 + F I L I V S D E I = 558 =
670
670 é diferente de 666
Percebemos, portanto, a necessidade da presença de títulos
ou apostos – sem contar com a presença de FILII, ao invés da forma correta
FILIVS – para se chegar ao número 666. [22]
Outrossim, o restante da expressão “Filho de Deus” não faz
parte do nome, mas é um título.
Outros, no entanto, levados por uma obstinação mórbida,
preferem usar apenas o nome “Jesus” e transliterá-lo em caracteres hebraicos,
fazendo valer 666.
Esse foi o artifício exposto por outra variante deste
movimento conhecidos como “Comunidade Judaica Messianitas”:
J não há essa letra em hebraico = –
E não há valor numérico em hebraico = –
S vale 60 – 0 = 6
U vale 6 = 6
S vale 60 – 0 = 6 [23]
Não é necessário ser teólogo para perceber que os erros e as
interpretações forçadas neste cálculo estão às escâncaras. Primeiro, porque a
soma destes números daria 126 e não 666. Segundo, porque ele faz
arbitrariamente 60 valer 6 e depois usa uma palavra portuguesa transformando-a
em numerais hebraicos. Isso é simplesmente ridículo!
QUEM É A BESTA AFINAL?
Há comentaristas que acreditam que a figura de Nero preenche
perfeitamente o cumprimento da profecia. [24] Contudo, o Apocalipse é uma
revelação para o futuro. O alcance dos eventos descritos ali terão um
cumprimento bem mais amplo do que qualquer um já visto na história. Neste caso,
acredito que Nero, pode ser visto apenas como mais um tipo do anticristo e não
o próprio anticristo.
Por outro lado há os que enxergam neste número apenas um
simbolismo da imperfeição humana. O número da besta não é só número de homem,
ou seja, do homem terreno em contraste com o divino, mas também significa a
imperfeição e rebelião contra Deus. Satanás sempre quis imitar a Deus. Como o
número de Deus é sete, o número da perfeição, o inimigo de Deus também terá seu
número. Enquanto Deus marca nas testas de seus servos o seu nome, a Besta
deixará sua marca naqueles que a servirão. Significando que o anticristo
procurará chegar a perfeição, mas sempre ficará aquém dela.
Mas o que essa sabedoria e esse conhecimento permitem que os
crentes façam? A passagem diz que podemos “calcular”. Calcular o quê? Podemos
calcular o número da besta.
O principal propósito de alertar os crentes sobre a marca é
permitir que eles saibam que, quando em forma de número, o “nome” da besta será
666. Assim, os crentes que estiverem passando pela Tribulação, quando lhes for
sugerido que recebam o número 666 na fronte ou na mão direita, deverão
rejeitá-lo, mesmo que isso signifique a morte. Outra conclusão que podemos
tirar é que qualquer marca ou dispositivo oferecido antes dessa época não é a
marca da besta que deve ser evitada. Todos saberão e aderirão conscientemente a
ela, enquanto outros a rejeitarão e sofrerão as conseqüências por isso.[25]
O que o nome e o número da besta significam será conhecido
dos santos que estiverem na terra na época em que a besta estiver aqui em
pessoa. De uma coisa temos certeza: mingúem na terra atualmente tem sabedoria
suficiente para compreender o número da besta. [26]
CONCLUSÃO
Admito que no momento é impossível averiguar a identidade
deste diabólico personagem, pelos motivos já expostos.
Quanto às interpretações acima mencionadas é praticamente
inútil, tentar abordar, ainda que por alto, todos os aspectos ou analisar-lhes
as contradições.
Todos os cálculos que se fez até agora mostraram-se falhos.
Isto porque, com um pouco de criatividade, é fácil impingir o número da besta
em qualquer um. Se não funciona com letras hebraicas, troca-se por latinas ou
gregas. Acrescenta-se e tira-se títulos. Existem vários modos de se obter o
número. Principalmente quando usamos líderes mundiais que mormente possuem
vários títulos. [27] Mas até mesmo usado num “João da Silva” este número pode
se encaixar. Os vários recursos disponíveis tornam as chances bastante altas. É
o malabarismo do estica-encolhe exegético afim de forçar o número 666 se
encaixar no personagem de sua escolha. O vale tudo em nome do fanatismo!
Isto posto, repudiamos tal irresponsável teologia
escatológica especulativa que serve mais para confundir, do que para elucidar a
questão.
——————————————————————————–
Notas bibliográficas
[1] Persch, Léo. A Segunda Vinda de Jesus. Campinas: Ed.
Raboni, 1995, p. 155.
[2] Malgo, Wim. Terá Chegado o Fim de Todas as Coisas? Porto
Alegre – RS: Obra Missionária Chamada da meia-Noite, p. 35.
[3] Para saber mais sobre o uso deste número em nosso século
ver “O Controle Total – 666”, Wim Malgo, “Obra Missionária Chamada da Meia-Noite”
– Porto Alegre-RS.
A Kia Motors do Brasil é, desde maio de 1992, representante
oficial da montadora sul-coreana no país. No site oficial
http://www.kia.com.br/empresa.php encontramos a frase: “O sucesso foi tão
expressivo que, ainda hoje, dez anos após o seu lançamento, a Besta ainda é
sinônimo de van no mercado brasileiro.”
[4] Para ver uma defesa do próprio inventor do código de
barras George J. Laurer, contra esta neurose religiosa acesse o site na sessão
de perguntas e repostas http://www.laurerupc.com/.
Obs: Há alguns anos houve um verdadeiro pandemônio entre
Milhares de sacerdotes, monges e fiéis cristãos ortodoxos russos que
recusavam-se a aceitar os novos números do cadastro de contribuintes
(equivalente ao CPF) dados pelo governo, afirmando que o código de barras no
formulário continha a marca da besta.
[5] Revista Adonay, sob o título “A Marca da Besta”. Ano 4 –
nº 23 –julho e agosto de 2000, pp. 26-29.
[6] O site http://www.relatorioalfa.com.br/, garante que
empresa americana está pronta para marcar 75 mil brasileiros com um micro chip
transmissor.
[7] Muitas coisas já foram identificadas com o famigerado
666. Exemplos foram extraídos do código da internet WWW, onde convertem o W em
número romano VI=6; VI VI VI = 6 6 6. O sinal da besta seria o computador, na
testa (com o monitor) e na mão (com o mouse). Também encontraram o número na
frase “Viva, Viva, Viva a Sociedade Alternativa”, da música do ex-roqueiro Raul
Seixas, onde transformaram a sílaba VI em algarismo romano V = 6. Então o VIva
VIva VIva, virou 6 6 6. “ Marquei um X, um X, um X no seu coração” da cantora
Xuxa também se enquadraria na famosa continha. Segundo dizem a letra X
pronunciada em português seria XIS, lendo de trás para frente vira SIX que em
inglês é 6. Então SIX,SIX,SIX = 666.
[8] Deve-se ter em mente que o original grego não trazia a
divisão em capítulos e versículos. A primeira Bíblia que trouxe esta divisão
foi a Vulgata em 1555.
[9] Exemplos deste tipo podemos encontrar no Corão muçulmano
e no Bhagavad Gita indiano.
[10] Champlin, R.N. O Novo Testamento Interpretado Versículo
por Versículo – vol. 6, São Paulo: Ed. Hagnos, 2002, pp. 560-562.
[11] Ele alegoriza os 318 servos de Abraão (9:8), ao se
referir a morte de Cristo na cruz, na base de que a letra grega para 300 tem a
forma de cruz e que os numerais gregos para 18 são as duas primeiras letras do
nome de Jesus.
[12] Champlin, R.N. O Novo Testamento Interpretado Versículo
por Versículo – vol. 6, São Paulo: Ed. Hagnos, 2002, pp. 560-562.
Obs: Os manuscritos usados por Ireneu são conhecidos como
manuscrito C (Codex Ephraemi Rescriptus) do séc. V d.C; e o itz do Séc. VIII
d.C. Curiosamente o manuscrito conhecido como itar do séc. IX d.C. trás o nº
646.
[13] Uma defesa ardorosa deste ponto de vista foi feita pelo
Dr. Aníbal Pereira dos Reis, em seu livro “O número 666 de Apocalipse 13.18”
Ed. Caminho de Damasco.
[14] Citado em “Profetas e Prognósticos – visionários
otimistas e pessimistas de Delfos até o Clube de Roma”, Helmut Swoboda, São
Paulo: Ed. Melhoramentos, 1980, p.70.
[15] Ibid., p.72.
[16] Outros nomes nesta lista : Constantino, Martinho
Lutero, reverendo Pat Robertson, reverendo Moon, Yasser Arafat, Aiatolá
Khomeini, Saddan Hussein, Kennedy, Mussolini, Balaão, Ronald Reagan, César,
Adonição em hebraico, Calígula, rei Juan Carlos da Espanha, Ismet o pai da
Turquia moderna, imperador Frederico II da Alemanha, rei George II da
Inglaterra, Nikita Kruschev, Napoleão, Joseph Stalin, Mussolini. Até mesmo o
nome Jesus de Nazaré” em hebraico (YRSN VSY) dá 666. Também a própria “besta”
em grego (= Thérion) escrita com letras hebraicas (= TRYVN) soma 666.
Para uma defesa de Bill Gates veja o site
http://www.dgol.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=1116.
[17] Alguns estudiosos adventistas afirmam que Ellen White
atribuiu o nº 666 não a besta, mas a sua imagem. Para mais informações ver o
livro “A Word to the Little Flock”. Extraído do site
www.jovemadventista.com/religiao/666/666
[18] Op. Cit., Casa Publicadora Brasileira, 1991, p. 214.
[19] Para ver mais sobre esta omissão consultar 1) As
profecias do fim pág. 316-318 – Autor Hans K. La Rondelle (Professor emérito de
Teologia da Univ. de Andrews)- Publicado pela ACES (1999); 2) Apocalipse: suas
revelações pág. 413-415 – Autor C. Mervyn Maxwell (diretor do departamento de
História Eclesiástica e professor de História da igreja na universidade de
Andrews)- Publicado pela ACES (1991)
Curiosamente a lição da Escola Sabatina de 20 a 27/05/2000
que tratava sobre a famosa tríplice mensagem angélica, omitiu que a besta do
Apocalipse é o papa. Os termos “falsos sistemas religiosos” e “falsos sistemas
de adoração” são utilizados para substituir os costumeiros “Roma” e o “poder
papal” tão marcantes no livro “O Grande Conflito”.
[20] Op. Cit., 1998, p. 196.
[21] Para mais informações http://www.geocities.com/osarsif/
[22] Revista Defesa da Fé, Edição Especial 2000, p. 278.
[23] Panfleto “666” de autoria de D. Mathyas Pynto, líder de
uma facção deste movimento. Cópias dos originais nos arquivos do CACP..
[24] Para uma defesa desta tese ver “Comentário Bíblico
Pentecostal – Novo Testamento”, Rio de Janeiro: Ed. CPAD, 2003, pp. 1891-1893.
[25] Revista “Chamada da Meia-Noite, janeiro de 2004.
[26] Sr., Lockyer Herbert. Apocalípse: O Drama dos Séculos.
Miami, Flórida EUA: Ed. Vida, 1982, pp. 141-142.
[27] Veja este exemplo usando o nome do dono da Microsoft,
Bill Gates: Se você usar a chamada linguagem ASCII que consiste em pressionar
ALT+66, aparece a letra B, Alt+73=I, Alt +76=L, Alt+76=L, Alt+71=G, Alt+65=A,
Alt+84=T, Alt+69=E e por fim Alt+83=S. Somando todos estes números, obtem-se o
número 663. Mas como isto não se encaixa, lembraram que ele se chama Bill Gates
III (terceiro). Então 663+3=666. Fácil, não? Porém se esqueceram que o nome
dele não é Bill, mas William Gates III.
Eis um exemplo típico de quase todos os “caçadores de
besta”: preferem ignorar os fatos a abdicar de suas idéias preconcebidas.
Fonte: CACP
Com Amor... Pr. Alecs!!!