“Darei poder às minhas duas testemunhas, e elas profetizarão
durante mil duzentos e sessenta dias, vestidas de pano de saco. (Ap 11:3)”.
Falaremos um pouco sobre as duas testemunhas e a sétima
trombeta neste devocional. Quem são as duas testemunhas? Comentaristas têm
oferecido diversas respostas a esta pergunta. Alguns procuram personagens
específicas, até sugerindo a volta à terra de pessoas do Velho Testamento (por
exemplo, Moisés e Elias ou Enoque e Elias). Outros sugerem outras possibilidades,
todavia, acreditamos na identificação anônima ou incógnita destas duas
testemunhas e de que não se trata de nenhum destes profetas, mas de dois
personagens cristãos, segundo se percebe no versículo 8: “E os seus corpos
jazerão na praça da grande cidade, que espiritualmente se chama Sodoma e Egito,
ONDE O SEU SENHOR TAMBÉM FOI CRUCIFICADO”. O fato de serem dois tem a ver com a
autenticidade de seus testemunhos. Nos processos era necessário que as
testemunhas de acusação fossem ao menos duas (Nm 35,30; Dt 17,6). Da mesma
forma, aqui nesse texto, o número dois indica a credibilidade das suas
palavras. Vemos um pouco mais sobre as testemunhas no versículo 4, o tempo do
trabalho deles, 1.260 dias, é igual a 42 meses (Ap 11:2) ou três anos e meio
(usando o calendário antigo). Este período, a metade de sete anos, normalmente
descreve um período de tribulação e sofrimento. Seria um trabalho difícil,
cheio de angústia, mas seria temporário. Estavam vestidas de Pano de saco que é
a roupa de lamentação e angústia, sentimentos opostos à alegria, acompanha o
arrependimento em várias outras citações bíblicas.
Quanto a sétima Trombeta, o sétimo anjo tocou e houve no céu
grandes vozes. João ouve grandes vozes no céu, mas não identifica as pessoas
que falam. Pela ligação entre estas vozes e os 24 anciãos no louvor que se
segue (Ap 11:16), é possível que as vozes sejam dos quatro seres viventes. Mas,
não precisamos saber, pois já sabemos que todas as criaturas no céu adoram a
Deus. O REINO DO MUNDO SE TORNOU DE NOSSO SENHOR E DO SEU CRISTO, VITÓRIA! Os
inimigos perseguem, machucam e até matam os servos do Senhor, mas conseguem
apenas vitórias transitórias e falsas. Pelo fato de este texto dizer que o
reino “SE TORNOU DE NOSSO SENHOR”, algumas pessoas ensinam que o reino estava
(ou que ainda está) sob o domínio do diabo e que Deus não mantinha controle dos
reinos do mundo, NA VERDADE DEUS SEMPRE ESTÁ NO CONTROLE, mas permite alguns
fatores em prol de concertar, castigar, refinar seu povo. Nos dias de
Nabucodonosor, rei da Babilônia, da mesma forma Deus estava no controle, afinal
foi Ele que enviou Nabucodonosor. Então o que vemos aqui neste texto é que JESUS
APENAS ASSUME O COMANDO GERAL. Deus (Pai e Filho) não precisou da sétima
trombeta para se tornar Rei. Ele já é o Senhor de senhores e Rei dos reis, mas
achou importante mostrar para nós, depois de todos os desafios à sua
autoridade, a sua posição exaltada como Rei vitorioso.
Aquilo que importa não é identificar completamente isto ou
aquilo, mas é ter em mãos os instrumentos para se comportar conforme a maneira
que o Apocalipse nos ensina, que é típico do cristão: exercitar o nosso juízo
crítico em relação à realidade em que vivemos e seus protagonistas, para
permanecer atentos, para abraçar com confiança aquilo que é bom e correto, igualmente,
afastar-se de todo mal.
São Muitas informações, uma pequena parte está ai,
aproveite... Pr. Alecs!!!
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